Manhã de chuva em Fortaleza. Em 4 de novembro de 1995, antes de - TopicsExpress



          

Manhã de chuva em Fortaleza. Em 4 de novembro de 1995, antes de 5h da manhã, acordei com dores no baixo ventre, eram dores suportáveis, decidi esperar, queria poupar minha obstetra e amiga, Silvia Melo. Quando liguei, ela me disse pra ir à maternidade. Ao chegar, as dores eram fortíssimas e eu, após passar pela experiência nada agradável do toque, perguntei ansiosa: Quantos centímetros? A resposta: Dois. O que? Dois? Eu quero uma cesariana. SOCORRO! Acho que não vou aguentar, vou morrer, tenho certeza. Peça pra que montem uma sala cirúrgica agora, por favor. Eu disse aos prantos. Fui atendida imediatamente. Ah, invenção dos anjos, a cesariana! Chamaram a amiga anestesista (o anjo), Ana Oliveira, que introduziu aquele instrumento bendito (a agulha) nas minhas costas. Ah, invenção dos deuses, a anestesia! Poucos minutos depois ouvimos o choro que nos dá alegria. Amparada pelos braços da amiga neonatologista Zilma Macedo, a minha filha chegou pra vida. Perfeito, tudo perfeito! Hoje faz dezoito anos aquele sábado. Ah, vida surpreendente! Ah, vida boa! Vida feliz, Lara. Feliz vida, Lara Burity! Ia esquecendo, desisti de ser natureba, parto normal nunca mais.
Posted on: Mon, 04 Nov 2013 11:12:35 +0000

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