Minoritários temem que governo os dilua quando reconverter - TopicsExpress



          

Minoritários temem que governo os dilua quando reconverter dívida bilionária da Eletrobrás com BNDES A Espionagem e o embuste da indignação Dilma X Serra: A Revanche? E a Celpe, hein? Minoritários temem que governo os dilua quando reconverter dívida bilionária da Eletrobrás com BNDES Posted: 12 Jul 2013 07:28 AM PDT Edição do Alerta Total – alertatotal.net Leia também o site Fique Alerta – fiquealerta.net Por Jorge Serrão – [email protected] Investidores minoritários da Eletrobrás sinalizam mais um golpe da União (acionista majoritária) contra a empresa: uma futura “capitalização” de mentirinha, feita na base de reconversão de dívidas e na venda de ativos importantes da empresa, para diluir e aniquilar os acionistas de menor expressão, abrindo espaço para grandes grupos de interesse regional que desejam assumir negócios de energia hoje em poder da estatal de economia mista. Essa é a interpretação de investidores minoritários para justificar o draconiano empréstimo de R$ 2,5 bilhões do BNDES, no final de junho. O dinheiro caríssimo (tomado a uma taxa usurária de selic + 2,5% ao ano) vai ajudar no pagamento de dividendos aos acionistas. Curiosamente, quem receberá a fatia gorda da grana é a União (acionista majoritário que precisa de recursos para fazer o milagre do superávit fiscal) e, também, o próprio BNDES que emprestou os bilhões para “capital de giro” da Eletrobrás. Os minoritários já pensam em denunciar, na Justiça, essa nova jogada do governo. Segundo eles, este é mais um mecanismo para enfraquecer, propositalmente, a empresa, depois da tungada de R$ 9 bilhões no faturamento da Eletrobrás, por causa da Medida Provisória 579 (de 11 de setembro de 2012), rapidamente transformada na Lei 12.783/2013. A regra deverá causar uma perda patrimonial superior a R$ 17 bilhões à Eletrobras. Investidores desconfiam que a “lógica” do governo para “enfraquecer” a Eletrobrás é para fatiá-la, futuramente, entre corruptos esquemas aliados. Na visão deles, este foi o motivo pelo qual a “gerentona” Dilma Rousseff mandou promover a desastrosa assembleia Geral Ordinária de 3 de dezembro, prorrogando os contratos de concessão que detonaram o caixa da empresa. A decisão de mexer nos contratos de concessão não foi baseada em nenhum estudo independente. Alvos da privataria Só a briga intestina com o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode atrapalhar a Dilma da Silva na ideia de criar uma holding para juntar as distribuidoras de energia das regiões Norte-Nordeste, preparando-as para a privataria petralha. O plano é a alienação de pelo menos 51% das ações de seis distribuidoras: Amazonas Energia, Eletrobras Acre, Rondônia, Roraima, Piauí e Alagoas. Claro, os petralhas e os parceiros políticos regionais, certamente através de "laranjas", vão comprar as empresas que hoje levam fama de mal geridas e deficitárias, mas que darão lucro na hora em que estiverem nas mãos deles... Investidores minoritários da Eletrobrás pensam em barrar tais negociatas na Justiça. Ministro Long Neck? O filho do General Oliva está com tudo e não está prosa como o Super-Ministro da Dilma... Dinheiro sobrando nos bancos Os grandes bancos estão com “excesso de liquidez”. No entanto, quem precisa de crédito não encontra qualquer facilidade – a não ser nos bancos “estatais”. Os bancos vão criar dificuldades para emprestar, até que se tenha certeza do tamanho da crise que se avizinha. O governo sabe que existe a “sobra” de dinheiro, mas não deseja comprar briga com os banqueiros agora, neste momento de hiper desgaste político. Investimento em protestos É muito bacana o sindicalismo de resultados tupiniquim. Pagar de R$ 50 a R$ 100 para cada manifestante que segurasse bandeiras de centrais sindicais ou de sindicatos parece um bom investimento. Para comprovar o quanto “mobilizações” pode ser uma grande farsa política. Séria piada burocrática Circulam nas redes sociais frenéticos comentários sobre uma das muitas aberrações burocráticas da gestão petista – especializada em aparelhar a máquina estatal. Todo mundo quer saber para que serve o cargo em comissão ocupado por Alvaro Henrique Baggio. Ele é “Chefe de Gabinete do Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da República”. Mas em um governo em que o Chefão manda na Chefe deve ser normal ter cargos como o “chefe do chefe”... Noticiário do caos Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 12 de Julho de 2013. A Espionagem e o embuste da indignação Posted: 12 Jul 2013 05:52 AM PDT Artigo no Alerta Total – alertatotal.net Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva Eis que o “repeteco” da indignação gerada quando da reativação da 4ª Frota/USA é amplamente divulgado pelas TV, patriotadas de congressistas, entre estes até “mensaleiros” condenados pela justiça, irados, estressadinhos, pisando ainda de sapato alto no parlamento que enxovalharam, vociferando contra a espionagem cibernética de predador alienígena, é de pasmar, do nosso “irmão Caim do Norte”, que nunca escondeu sua aversão ao surgimento de um competidor no seu quintal latino-americano. Mas, e quanto à quinta-coluna que, sem depender do campo virtual, bisbilhota através das ONGs, sabidamente financiadas pela gang dos cinco do CS/ONU? Elas estão subvertendo sem que a governança e a politicalha, ambas descomprometidas com a nossa soberania, atuem de forma a proscrevê-las. Alerta! Já faz tempo, espiões disfarçados de “ongueiros” fomentam um grande levante do gentio, travestido em nação pelo Ministro Celso Amorim. Perigo! Notórios grupelhos nos três poderes teimam naquela conversa de bêbado que minimiza os desígnios dos poderosos: -“Contrainformação para que? Temos outras prioridades. ABIN? Cuidado! O SNI levantava passados pregressos. Vamos subordiná-la a ministros apáticos, despersonalizados. Investir emintelligentsia, Deus me livre!“ Acontece que a população já abomina o embuste, o arroubo inconsequente de última hora, vomitado por homens públicos no mínimo suspeitos no trato dos ferimentos de nossa soberania! Por certo, estas bravatas “indignadas”, para um povo que hoje protesta nas ruas, constituem, sim, uma grande palhaçada! Protestos inócuos de políticos, retórica vazia de diplomatas, os patriotas eventuais que nunca se ligaram de forma a dotar o País com sistema de informações condigno, que se diga prioritário, “razão de estado” vital para as grandes potências militares. Daí não estarem nem aí para a gritaria de cucarachos, altruístas imbecis que, acreditando ainda em Papai Noel, se somam à retórica vazia de seus representantes, todos de igual modo cegos e surdos. Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior na reserva. Dilma X Serra: A Revanche? Posted: 12 Jul 2013 05:51 AM PDT Artigo no Alerta Total – alertatotal.net Por Alcides Leite Com o desgaste do governo Dilma, surgem análises políticas até então impensáveis. Antes da mobilização popular das últimas semanas, era dada como certa a reeleição da presidente. A dúvida era se a fatura já seria decidida no primeiro turno ou não. Os mais ousados chegavam a afirmar que poderia haver um segundo turno entre Dilma e Aécio Neves. Estes, no entanto, garantiam que a presidente era franca favorita a vencer o pleito. Depois das grandes passeatas, as análises mudaram. Hoje todos acham que a eleição presidencial do ano que vem somente será decidida num segundo turno. A maioria ainda pensa que Dilma tem presença garantida nesta fase da eleição, afinal, há tempo para ela se reerguer, dado o poder de fogo do governo federal. Ninguém, no entanto, se arrisca a afirmar quem, da oposição, disputará o segundo turno. É evidente, também, que se fala na possibilidade da volta do ex-presidente Lula. É difícil. Somente um desgaste fulminante da presidente Dilma viabilizaria esta solução. E mesmo assim, me parece que Lula não cairia nesta tentação. O risco seria muito grande. Ele teria muito a perder e pouco a ganhar. Com a queda de popularidade de Dilma, a crença de que ela não é imbatível e a falta de um candidato favorito na oposição cria-se o cenário propício à pulverização das candidaturas. Os principais partidos aliados do PT começam a se perguntar: Por que não lançar candidatura própria e ver no que dá? De qualquer modo poderemos compor no segundo turno, vença quem vencer! Nos partidos da oposição ocorre o mesmo: Por que ir para a eleição somente com um candidato? Neste quadro, não seria impossível ao PSB, PDT, PP, PMDB, PTB, por exemplo, decidirem lançar candidatos a presidente. Eduardo Campos, do PSB, já atua como tal. Na oposição surge a chance de José Serra ser candidato pelo PPS (ou MD), concorrendo com Aécio Neves, pelo PSDB e Marina Silva, pela Rede. Somente os Democratas teriam dificuldade de lançar um nome. A pulverização das candidaturas favorece, por um lado o governo, que abalado, mas não fulminado, ainda tem força, e um candidato da oposição: Marina Silva, Aécio Neves ou José Serra. A candidatura de Eduardo Campos ficaria prejudicada, pois não é de governo nem de oposição. Acredito que, o candidato da oposição que se firmar verdadeiramente como contraponto ao governo Dilma terá mais chance. Marina Silva, que ganhou muito com as últimas manifestações de rua, tem um passado muito ligado ao PT e não tem um discurso muito claro de oposição. Aécio Neves ainda não apareceu como um crítico contumaz do governo Dilma. José Serra tem uma imagem mais consolidada de opositor. Ele concorreu com Dilma na última eleição. Ademais, o pequeno PPS tem sido o único partido realmente de oposição no Brasil. Roberto Freire, seu presidente, não hesitou em classificar o projeto Lulo-Petista de autoritário, de feições fascistas. A derrota de Serra na eleição para prefeito de São Paulo não o enfraqueceu como candidato a presidente. A eleição municipal segue outra lógica da eleição federal. Além disso, quem foi derrotado não foi o José Serra, e sim o seu projeto de esquentar a cadeira até a nova eleição presidencial. O paulistano sabia que Serra não iria se contentar em ser prefeito. Faltando mais de um ano para a eleição presidencial tudo ainda pode acontecer. Mas, quem diria, há um mês, que uma revanche entre José Serra e Dilma Rousseff seria possível? Alcides Leite é professor da Trevisan Escola de Negócios. E a Celpe, hein? Posted: 12 Jul 2013 05:50 AM PDT Artigo no Alerta Total – alertatotal.net Por Heitor Scalambrini Costa A privatização da Celpe em fevereiro de 2000 foi um verdadeiro engodo. A justificativa dada à população por aqueles que estavam no poder na época, e que é oposição hoje; e por aqueles que eram oposição na época e que estão no poder hoje, para a transferência da companhia para o setor privado, foi de que a tarifa da energia cairia, e o serviço oferecido seria de melhor qualidade. Além, de propagandearem que os recursos obtidos pela venda seriam aplicados para benefício da população. Pois bem, nem se viu a redução das tarifas, ao contrário aumentaram vertiginosamente, e a qualidade do serviço deteriorou, conforme atestam os indicadores medidos pela própria Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel). E nem, claramente a população viu os resultados concretos da aplicação dos 1,7 bilhões de reais apurados com a venda da empresa. Enfim, o que se constatou ao longo destes 13 anos desde a privatização, foram mostrados nos balancetes anuais divulgados pela companhia. Os lucros líquidos subirem de elevador, muitos além dos aumentos salariais e da realidade econômica do Estado. O que foi suficiente para após 5 a 6 anos da privatização, a soma dos lucros anuais suplantarem o valor pago no leilão da venda, em que um único interessado participou. Recorde mundial de retorno do investimento neste tipo de empreendimento. Enquanto os lucros aumentavam ano a ano, os consumidores cativos desta empresa viram a qualidade dos serviços se deteriorarem, o que acabou fazendo com que a empresa ficasse conhecida pela população como “empresa vagalume”. O órgão que deveria fiscalizar esta ação danosa e ilegal praticada contra os consumidores, a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), uma autarquia especial vinculada ao Gabinete do Governador, não cumpriu sua missão, prevaricando. Por anos seguidos o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou para o governo estadual as inúmeras deficiências deste órgão. Mas nada foi feito. O governo estadual prevaricou. Enquanto o poder público se exime de suas responsabilidades. A população pernambucana de uma forma geral (não somente os consumidores) sofre as mazelas de uma empresa privada que obteve a concessão de explorar um serviço essencial por 30 anos, com regras contratuais definidas, o fornecimento de energia elétrica. No mês de junho último no Recife, a morte de um cidadão de classe média eletrocutado por um fio energizado que se desprendeu de um poste de propriedade da Celpe, por mais de uma semana, conforme relatos da vizinhança onde ocorreu à tragédia, mais uma vez mostrou o completo desrespeito desta empresa com a população pernambucana. Não somente pela falta de reparos na instalação, o que poderia ter evitado a tragédia, mas pelas declarações oficiais da empresa diante do ocorrido, e pelas suas atitudes, demonstrando o quanto se considera acima da lei, e impune aos atos que comete. Em seguida a este ocorrido, e diante da indignação e dos protestos, a Arpe, querendo mostrar serviço justificando sua existência, e de se livrar da pecha de incompetente e de cúmplice da Celpe, anunciou que a morte do cidadão em questão, não era a única, e que somente em 2012, 31 pessoas no Estado tinham morrido eletrocutadas. Diante deste anúncio, a Celpe passou para as páginas policiais. Todavia nada de concreto, nem judicialmente, nem criminalmente e nem administrativamente ocorreu. O que vimos foi um conjunto de ações desacreditadas pela opinião pública. Uma CPI foi convocada pela Câmara Municipal, entre tantas outras audiências publicas, debates, etc, já realizados naquela Casa nos últimos anos, sobre os péssimos serviços prestados, e que não resultou em NADA. Uma multa foi aplicada pela Arpe/Aneel contra a empresa, das tantas outras já aplicadas, e que as brechas na legislação permitem que os advogados da companhia protelem “ad infinitum” o pagamento. Também foi convocado pela Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, os diretores da empresa para as devidas explicações. Que como sabemos também, não resultará em grande coisa para a mudança da conduta da empresa frente as suas obrigações contratuais. Portanto, é previsível afirmar que “tudo continuará como Dante no quartel de Abrantes”. Mas, existe um caminho que poderá mudar este quadro que é o da mobilização, da pressão popular. Não se iluda, pois este é o caminho para que sejamos respeitados, como cidadãos/consumidores. É o que as manifestações de rua hoje em todo Brasil exigem: melhoria nos serviços públicos oferecidos a população, na saúde, na educação, no transporte e no fornecimento de energia. É daí que pode sair à solução do problema, pois o povo não se deixará enrolar. Heitor Scalambrini Costa é Professor da Universidade Federal de Pernambuco.
Posted on: Sat, 13 Jul 2013 12:47:17 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015