Mundo Faminto Cidadãos de um mundo faminto A fome é um - TopicsExpress



          

Mundo Faminto Cidadãos de um mundo faminto A fome é um problema mundial que, de acordo com a ONU, chega a ser responsável pela morte de milhares de pessoas por dia, e entre as maiores vítimas estão as crianças. Alguns dos fatores que interferem no problema são os conflitos étnicos, as guerras, o crescimento populacional, as desigualdades sociais, a má distribuição de alimentos, o consumismo e a escassez da água. A falta de água e o desperdício interferem na produção agrícola. Regiões com chuvas em abundância normalmente são favoráveis à produção de alimentos. Já áreas mais secas ou áridas dependem dos investimentos em tecnologia para garantir o armazenamento e a irrigação do solo. Na agricultura, são utilizados cerca de 70% de toda a água superficial do mundo. Como resultado da falta de conscientização, a escassez da água pode comprometer mais ainda a produção de alimentos. No Brasil, não é diferente. Grande produtor mundial de alimentos e detentor de quantidade de água doce abundante – em comparação com outros países – , cerca de 12% do total mundial, o País vive um paradoxo. Uma das principais causas da fome se dá pela má distribuição dos recursos hídricos. “Além da distribuição naturalmente errática, o País carece de investimentos pesados em saneamento e tratamento de água”, explica o geólogo Marcelo Reis, proprietário da empresa Geomagna, que desenvolve projetos hidrominerais. Outro fator que tem agravado a fome no Brasil é o aumento do preço dos alimentos. Isso ocorre, entre outros motivos, por causa do crescimento da produção destinada ao mercado externo, o que provoca um comprometimento no abastecimento interno. Ao mesmo tempo que exporta-se emmaior quantidade, o aquecimento da economia faz com que a população ganhe mais e passe a comprar mais alimentos. A conseqüência é o desabastecimento e a alta dos preços. Em relação às guerras e conflitos étnicos, o chefe da ONU para a Alimentação e Agricultura, Jacques Diouf, alertou para a situação: “As pessoas estão morrendo por causa da forma como reagem. Claro que elas não vão ficar paradas esperando morrer de fome”, disse numa entrevista coletiva. Diversos países estão tendo violentos protestos por conta da dificuldade de encontrar produtos disponíveis. Procuram-se, então, medidas a serem tomadas. O sociólogo Gabriel Schimitt, professor da Universidade Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina, acredita que o Brasil precisa criar estratégias sociais abrangentes e de longo prazo para que o problema não se agrave. “Ou decidiremos continuar com um modelo de desenvolvimento predatório, insustentável e que não respeita o meio ambiente e as necessidades mais básicas de suas espécies – como o direito à alimentação – ou escolheremos transformar radicalmente nossos hábitos e valores emvista de um futuro mais harmônico e saudável para todos.” há 1 hora
Posted on: Fri, 15 Nov 2013 15:24:52 +0000

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