O CÉREBRO E A MÚSICA Ponha seus neurónios a dançar em doce - TopicsExpress



          

O CÉREBRO E A MÚSICA Ponha seus neurónios a dançar em doce harmonia.... Os sons musicais têm um efeito no cérebro que pode ser extraordinário. Eles desencadeiam alterações na atividade elétrica de enormes agrupamentos de neurónios (também chamados de "populações" de neurónios). Em pessoas sensíveis há sons que podem produzir convulsões epiléticas ou estados de euforia. Noutras e em circunstâncias especiais são capazes de colocá-las em estados de transe (os xamãs fazem isso com seus cânticos assim como certas atividades de natureza religiosa). Noutros locais, como em consultórios médicos - em especial em dentistas - ouve-se música ambiente de efeito relaxante e hipnótico para diminuir a perceção da dor através da alteração do estado de consciência. Em geral, a música que melhor serve o cérebro é aquela que se apresenta ao ritmo das batidas do coração em repouso (60 a 70 por minuto ou um pouco menos) e não possui sons agudos nem grandes alterações no seu ritmo. O exemplo a seguir é uma conhecida obra (a valsa "Fascinação") que é extremamente revigorante do cérebro não porque o vá excitar mas porque desencadeia ondas alfa e acalma a pessoa, sem a colocar num estado de prostração. É aconselhável em momentos em que tenhamos de fazer um breve "stop" na nossa atividade e interromper o stress. Lisa Chanda e Daniel Levitin classificaram 4 áreas em que a música intervém nos processos neurológicos: stress, reduzindo a ansiedade; imunidade, fortalecendo as defesas; afiliação social, estimulando os vínculos sociais e por último, motivação, gratificação e prazer. Eu costumo ouvir este género musical enquanto escrevo não apenas porque me acalma como ajuda na composição de textos em que tenho de improvisar. Nelson S Lima
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 13:27:01 +0000

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