O Foro de São Paulo é o comando estratégico do movimento - TopicsExpress



          

O Foro de São Paulo é o comando estratégico do movimento comunista latino-americano. Faz e desfaz governos, interfere na política interna de dezenas de países, decide os destinos do continente, dá cobertura a terroristas e narcotraficantes e, segundo confissão do seu fundador e nosso ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, faz tudo de modo calculado para que "as pessoas não percebam do que estamos falando (sic). Chamar isso de conspiração não é portanto uma "teoria". É usar o termo apropriado para definir um fato, tal como descrito pelo seu autor principal. O envolvimento de alguns de seus membros mais prestigiosos no narcotráfico é fato notório, comprovado por depoimento do traficante Fernandinho Beira-Mar e pelos computadores do ex-comandante das Farc, Raul Reyes, apreendidos pelo exército colombiano. Durante dezesseis anos o Foro cresceu em segredo, sob a proteção da mídia cúmplice, que negava a sua existência e que, quando não pôde mais fazer isso, passou a mostrá-lo sob aparência maquiada, como um inofensivo "clube de debates". A desconversa não pegou, em primeiro lugar porque nenhum clube de debates emite resoluções unânimes repletas de comandos a ser seguidos pelos participantes; e, em segundo lugar, porque o próprio fundador da coisa deu com a língua nos dentes, em discurso no décimo quinto aniversário de fundação da entidade. A simples ajuda mútua entre os partidos legais e as quadrilhas de terroristas e narcotraficantes que o compõem já bastaria para fazer do próprio Foro, como um todo, uma organização criminosa no sentido mais estrito e legal do termo, mesmo sem levantar a hipótese de que a troca de vantagens políticas importasse em benefícios financeiros ilícitos para qualquer das partes. Nas entre tantos segredos que preenchem a história do Foro, as finanças são ainda o mais bem guardado. Mesmo depois que, forçado pelas circunstâncias a passar do silêncio ao exibicionismo histriônico, o seu atual dirigente Valter Pomar decidiu embelezá-lo como entidade transparente e aberta ao público, nem uma palavra veio à sua boca em resposta à pergunta decisiva e proibida: Quem paga a festa? Quem pagou durante 23 anos? As Farc? O governo brasileiro? O petróleo do sr. Hugo Chávez? Cadê os recibos? Cadê as notas fiscais? Cadê as autorizações de despesa? Quem lançou essa pergunta, semanas atrás, fui eu (ver olavodecarvalho.org/semana/130626dc.html). Esperava que, como as anteriores que coloquei no ar, caísse em ouvidos moucos. Para minha surpresa, alguns grupos de jovens, que não conheço, deram-lhe atenção e fizeram dela uma das bandeiras do seu movimento "Marcha das Famílias". Embora a passeata organizada contra o comunismo reunisse não mais de cem pessoas, ela espalhou pelas ruas e pela internet o mais óbvio, inegável e legítimo dos pedidos: auditoria no Foro de São Paulo, já! Aí, é claro, foi o pânico. Antes mesmo que qualquer solicitação formal de uma investigação fosse enviada ao Ministério Público ou à Receita Federal, era preciso criar contra ela uma predisposição hostil para dissuadir as autoridades, a priori, da tentação de atendê-la. Primeiro veio então a página do Opera Mundi que, naquele tom lacrimejante próprio dos crocodilos, se queixava de que o Foro "sofria ameaças violentas". Coitadinho. Ele só tem, para defendê-lo, os exércitos de Cuba e da Venezuela, as tropas das Farc e a militância armada do MST e da Via Campesina, sem contar o governo brasileiro. Não é para ficar aterrorizado ante umas dezenas de estudantes que o xingam pela internet? Mas logo após essa palhaçada entrou em cena, como era de se esperar, o sr. Mauro Santayana. E veio com uma conversa muito mais interessante. Veremos no próximo artigo. Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia
Posted on: Thu, 25 Jul 2013 11:38:09 +0000

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