Resenha “A culpa é das estrelas” - alguns infinitos são maiores que outros. DIAGNÓSTICO Nome: Hazel Grace Lancaster Idade: 16 anos Tempo de vida: Indeterminado Hazel Grace não consegue respirar. É um fato, como tantos outros, relevante para alguns, insignificantes para outros, digno de pena para a maioria. Ela já se acostumou, vive bem com sua realidade. Quer dizer, tão bem como uma pessoa com câncer possa viver. Mas há dias em que a sensação do vazio em seu peito torna-se insuportável, há dias em que nem todo ar do mundo seria suficiente porque, no fim de tudo, a única certeza é de que ela irá morrer, resta apenas saber quando. Foi em um desses períodos de depressão (um efeito colateral de se estar morrendo) que Hazel é forçada a frequentar um grupo de apoio onde conhece muitas outras crianças na mesma situação que a dela. Crianças que por algum motivo foram escolhidas para carregar o fardo da doença. Conhece também Augustus Waters, um garoto bonito, inteligente e que está saudável de um osteossarcoma após ter amputado uma das pernas. Juntos, Hazel e Augustus descobrirão seu pequeno infinito e como aceitar suas escolhas durante sua jornada pela vida. John Green traz uma emocionante história de vida com “A culpa é das estrelas”, revelando a significância da nossa passagem nesse mundo, mesmo que não deixemos uma marca visível para a humanidade. A verdadeira marca de nossa existência não são as lembranças, pois até estas se vão com o tempo, e sim o sentimento refletido naqueles que deixamos para traz.
Posted on: Thu, 28 Nov 2013 15:03:54 +0000
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