Título: 1222 Autora: Anne Holt Editora: Fundamento Páginas: Sinopse: A 1222 metros de altitude, um acidente de trem. Uma impiedosa nevasca. Um hotel centenário. E um assassinato! Uma ex-policial, tão astuta e brilhante quanto sarcástica e antissocial, é a única pessoa capaz de solucionar o mistério da morte de um dos 269 passageiros de um trem descarrilado. Isolados do resto do mundo por causa da neve, uma atmosfera de medo, hostilidade e desconfiança instala-se no hotel onde eles se refugiaram. Mas Hanne não quer se envolver. Ela sabe que a verdade cobra um preço muito alto. Ao longo dos anos, sua busca por justiça lhe custou o amor de sua vida, sua carreira na polícia de Oslo e a própria mobilidade. No entanto, encurralada por um assassino, encurralada pela pior nevasca da história, Hanne - e os outros passageiros - não tem saída. Em uma situação extrema, as máscaras logo caem... E, nesse grupo, muitas pessoas não são o que parecem. Aliando sua capacidade de dedução a seu instinto, Hanne mergulha em um enigma difícil e surpreendente. Acompanhe todos os momentos dessa história envolvente e arrepiante. Você não vai conseguir parar de ler! Uma fascinante história de detetive. Der Spiegel (Alemanha) Uma obra de arte do gênero, realmente não dá para parar de ler. Skanska Dagbladet (Suécia) Um prazer do início ao fim... uma história de suspense clássica, deslumbrante e brilhante. Bokavisen (Noruega) Sobre a autora: Anne Holt nasceu na Noruega e passou a sua infância entre o seu país natal e os Estados Unidos da América; hoje em dia vive em Oslo. É a autora escandinava de livros policiais de maior sucesso. As suas obras já venderam mais de seis milhões de cópias e ocupam os primeiros lugares das listas de best-sellers escandinavas. Alguns dos seus livros deram origem a séries de televisão e filmes. Foram-lhe atribuídos prêmios tão importantes como o Prêmio Riverton (o mais prestigiado para a literatura policial da Noruega), o Prêmio Booksellers (o prêmio literário com maior destaque da Noruega) e o Prêmio Cappelen. Resenha: O livro me atraiu muito pela crítica boa e elogios de que a história é um misto de Stieg Larsson com Agatha Christie e a trama se passar num hotel cheio de desconhecidos e lacrado por uma tempestade de neve. O livro é bom, mas está longe de ser parecido com o estilo impecável de Larsson. Stieg Larsson é complexo, inspirador e seus personagens são bem delineados. Larsson cria uma trama mais verossímil e crua com alternâncias, reviravoltas e descrições magistrais. Os segredos dos livros dele são realmente surpreendentes e seus personagens intensos. Posso dizer que 1222 é mais parecido com os livros de Agatha Christie, tendo em vista a característica semelhante deste livro com as histórias dela. É realmente interessante ver as pessoas trancadas em um lugar isolado e se verem assustadas com mortes misteriosas. A tensão subindo no ambiente fechado, onde ninguém tem um lugar para fugir ou pedir socorro. Acho que o autor Stephen King sabe criar uma atmosfera melhor que Anne Holt, fazendo uma comparação. Minha humilde opinião. King consegue criar algo tenso e vulcânico, ou até mesmo angustiante quando reuni em suas histórias um grupo de pessoas. Realça o psicológico de cada personagem e faz emergir de cada um o seu lado mais primitivo, heróico, psicopata, fanático, etc. Anne Holt cria um bom livro, mas somente isso. A personagem Hanne, ex-policial que ficou paralítica depois de levar um tiro, não me empolgou. Achei os personagens um pouco superficiais, logo, não consegui ser arrebatado por eles. O final podia ter sido melhor ou talvez os diálogos finais. A cena final de Hanne descobrindo o responsável é algo irreal dito por um policial e torna a atmosfera inverossímil. Alguns pontos que ficaram em branco também me incomodaram um pouco, como por exemplo, o desfecho do pessoal que ficou preso no outro lado do hotel. A autora criou um motim na outra parte do hotel e terminou sem explicar.
Posted on: Thu, 28 Nov 2013 23:23:42 +0000
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