08/08/2013 15:55 Prefeitura do interior cancela aulas e culpa - TopicsExpress



          

08/08/2013 15:55 Prefeitura do interior cancela aulas e culpa briga por suplementações com vereadores Fernanda Kintschner A briga por suplementação orçamentária não é uma briga só entre o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) com a Câmara de Vereadores, mas também da Prefeitura de Bodoquena, cidade a 260km da Capital, com os lesgiladores municipais. A questão afetou até mesmo as escolas municipais da cidade do interior, que estão paralisadas desde o início do mês e sem previsão de voltar. Uma nota no site oficial de Bodoquena justifica a paralisação devido à falta de recursos para investimento, após os vereadores não aprovarem a suplementação orçamentária em 20%. A nota culpa os cinco vereadores que votaram contra. “A prefeitura [ficou] sem dotação orçamentária, impedindo desta forma que o executivo pague seus gastos básicos, como: água,luz, manutenção dos veículos, gasolina, transporte escolar, merenda escolar, assistência social, estagiários, frente de trabalho e até o PASEP do servidor, está comprometido. Tudo isso por irresponsabilidade de cinco vereadores (sic)”, acusa a nota. A publicação também informa que a que a licitação da merenda escolar havia sido cancelada, mas não justifica o porquê. O Midiamax entrou em contato com a secretária de Educação de Bodoquena, Zuila Aranda Frajado, mas ela se recusou a dar qualquer informação e o prefeito Jun Iti Hada está viajando. Uma mãe que preferiu não se identificar, por medo de represália aos seus filhos, contou que não pode trabalhar porque tem que ficar com seu filho de oito anos, já que a escola em que estuda João Batista Pacheco está sem aulas. “E se ele perder o semestre todo? Não nos informam nada, não tem merenda, não tem aula, a cidade está uma bagunça”, afirmou a mãe que tem outro filho de 11 anos, que estuda em uma escola estadual, que não teve as aulas paralisadas. “Faz mais de semanas que acabaram as férias e eles não voltaram a estudar. Tem as escolas dos assentamentos também, muita gente foi prejudicada com essa paralisação. Tenho que cuidar da minha sobrinha no período sem aula”, disse um tio que contabilizou oito escolas municipais – quatro na cidade, três em assentamentos e uma no distrito de Morraria. Capital Em Campo Grande, Alcides Bernal alega que a Câmara engessou a administração ao reduzir o percentual autorizado para suplementação, sem contar o fato de ter que pedir autorização da Câmara para os gastos. Ele garante que em sete meses não fez suplementação acima do permitido, mas mesmo assim está sendo investigado pela Comissão Permanente de Finanças da Casa de Leis de Campo Grande e julgado pelo Tribunal de Contas do Estado, que se provado, poderá culminar na cassação de Bernal.
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 23:06:30 +0000

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