21 DE SETEMBRO – DIA MUNDIAL DO ALZHEIMER por Greyce - TopicsExpress



          

21 DE SETEMBRO – DIA MUNDIAL DO ALZHEIMER por Greyce Lousana Doenças neurológicas afetam mais de 1 bilhão de pessoas no mundo Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças neurológicas afetam mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, das quais 36 milhões (*) sofrem de Alzheimer (mais que a população do Canadá). Estima-se que no Brasil já são um milhão e 200 mil portadores. Com o aumento da longevidade a previsão é que em 2030 serão 65,7 milhões e em 2050 esses números quase dobrarão: 115,4 milhões afetados no planeta (**). Doença neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva da memória e de outras funções cerebrais, o Alzheimer afeta a espécie humana, mais comum acima de 65 anos. Começa lentamente, o que dificulta um diagnóstico precoce, e aos poucos altera as funções cognitivas (atenção, memória, linguagem, habilidades visual-espaciais etc.) e também o comportamento provocando agressividade, apatia, agitação, delírios, limitando as atividades rotineiras do indivíduo. “Os números são alarmantes, mas cura está nas pesquisas clínicas feitas no mundo inteiro. É só uma questão de tempo! Recentemente, estudo da Case Western Reserve University, uma das maiores dos EUA, publicado na revista Science mostrou que o Bexaroteno, medicamento utilizado no tratamento de câncer, é capaz de reverter as deficiências cognitivas causadas pela doença, com resultados animadores. O que provoca o aparecimento do Alzheimer ainda é tema de estudos e podem ser vários, como fatores genéticos, por exemplo. Alguns tipos de demência também podem ser consequência de infecções bacterianas” esclarece a Dra. Conceição Accetturi, Médica Infectologista, Diretora da Invitare Pesquisa Clínica e Presidente da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC). “Graças às pesquisas clínicas e científicas, o Alzheimer já se rendeu à sua primeira reversão, segundo estudos publicados nos Annals of Neurology da American Neurological Association. O feito foi conseguido por pesquisadores da University of Toronto, liderados pelo Neurocirurgião Andres Lozano. Precursor na estimulação profunda do cérebro humano, Dr. Lozano conseguiu parar a deterioração do hipocampo, principal sede da memória, área que parou de encolher e voltou a crescer em pesquisados. Outro estudo feito por cientistas do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em parceria com investigadores da sueca Uppsala Universitet desvendou os mecanismos de funcionamento da memória, o que encurta o caminho para a cura. Nos testes, os neurônios que controlam a formação da memória mostraram-se sensíveis à nicotina. Grupos trabalham no desenvolvimento de fármaco similar à substância existente no tabaco, porém isento de conseqüências nocivas à saúde”, complementa a Doutora. O perigo do vício tecnológico Notamos com pesar o crescimento exponencial de doenças oriundas do momento pós-moderno, como stress, ajustamento social, solidão, ansiedade, fobias e os chamados transtornos afetivos (depressão e transtorno bipolar). A invasão dos gadgets (celulares, tablets, notes, videogames etc.) – um verdadeiro arsenal tecnológico - dita um novo padrão comportamental. A tecnologia virtual encanta e atrai a atenção das pessoas de tal modo que as desconecta do mundo real, trazendo riscos potenciais para um isolamento social, contrariando a necessidade de relacionamento pessoal que o ser humano tem. Se por um lado ela facilita sobremaneira a vida e a comunicação, por outro, quando se torna um vício exacerbado é capaz de provocar ao longo do tempo, patologias psicológicas como: transtorno obsessivo compulsivo (TOC), fobia social, transtorno bipolar, transtornos comportamentais que, se acentuadas desencadeiam um processo de depressão ou desordens de conduta, que representam um fator de alto risco para o desenvolvimento de demência como o Alzheimer. Prevenir a doença ainda é objeto de pesquisas, mas estudos sugerem que exercícios físicos, atividade intelectual como leitura, palavras cruzadas, trabalho ou outras que ofereçam recursos intelectuais para contornar as limitações cognitivas típicas da enfermidade, reduzem a probabilidade da doença. Essa obtenção de conhecimentos favorece a sinapse (comunicação entre os neurônios) e amplia a reserva intelectual retardando ou até eliminando o aparecimento das demências. Dra. GREYCE LOUSANA é Mestre em Neurociências, Diretora da Invitare Pesquisa Clínica e Presidente Executiva da SBPPC.
Posted on: Sat, 21 Sep 2013 20:06:55 +0000

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