A história da carochinha, na versão: - Rei… Nú! Havia um - TopicsExpress



          

A história da carochinha, na versão: - Rei… Nú! Havia um Rei, muito… tolo! Adorava, roupas… bonitas. Os tolos, geralmente - gostam - de roupas… bonitas. Pois, este Rei - enviava emissários por todo o País - com a missão de e em lhe, comprarem roupas, diferentes. Os seus, guarda-roupas - estavam cheios de fatos, sapatos e gravatas - de todas as cores e estilos. Eram tantas as suas, roupas - que ele – estava, muito… triste. Por os seus emissários, já não encontrarem… novidades. Dois, espertalhões ouviram falar - do gosto do Rei - por roupas e viram nisso, uma oportunidade: - De enriquecerem à custa da vaidade, de sua… Majestade. Foram até ao palácio e apresentaram-se como: - “Especialistas em tecidos mágicos”. O Rei, já tinha ouvido falar - de tecidos de todos os tipos – mas, nunca ouvira falar: - De tecidos mágicos. Ficou curioso. Ordenou que aqueles homens, fossem trazidos à sua presença. – Falem-me do tecido mágico. Um dos espertalhões - o mais loquaz - disse: – Majestade, diferente de todos os tecidos, comuns - o tecido que nós, tecemos - é mágico! - Porque somente as pessoas inteligentes, podem… vê-lo. O Rei, ficou encantado e contratou-os imediatamente - oferecendo-lhes, amplos aposentos, onde poderiam montar os seus teares e tecer o tecido - que só, os inteligentes, poderiam… ver. Passados alguns, dias - o Rei, mandou chamar um Ministro - e ordenou-lhe, que fosse examinar, os… tecidos. O Ministro, dirigiu-se aos aposentos onde os tecelões trabalhavam... – Veja, excelência, a beleza do tecido, – disseram eles com as, mãos… estendidas. O Ministro, não viu coisa alguma e entrou em pânico: - “Meu Deus!” Pensando: - “Se não vejo o tecido, sou… estúpido!” Resolveu, então - fazer de “conta” - que era… inteligente. Começando a elogiar, o tecido - como sendo o mais belo - que jamais… vira. - “Majestade! Relata mais tarde, o Ministro ao… Rei: - “O tecido, é incomparável(mente)… maravilhoso. - “De facto - os tecelões - são verdadeiros… magos!” O Rei, ficou muito feliz. E o mesmo relatório - foi sendo feito - por todos, os outros… Ministros. [Por isso na realidade se diz que é todo um País de chicos-espertos…] Até, que o Rei - resolveu ir, pessoalmente - ver o… tecido. Mas: - Como os Ministros, também ele - não viu coisa alguma - porque nada havia para… ver! Pensa: - “Os ministros… viram”. - “São… inteligentes” Reformula: - Mas eu não, vejo… nada! - Sou… estúpido! Recompondo-se: - “Não posso deixar que eles saibam da minha burrice -porque pode ser, que tal conhecimento, venha a desestabilizar, o meu.. (Des)Governo...” O Rei, então, entrega-se a elogios entusiasmados, quanto aos tecidos que não… existiam. O cerimonial, no palácio - determinou que deveria haver uma grande festa - para que todos vissem o Rei, nas suas novas… roupas. E todos ficaram a saber: - Que somente as pessoas – inteligentes – as… veriam. Todos, os cidadãos – inteligentes, foram convidados - para comparecerem, à… solenidade. No Dia da Pátria, a cidade engalanada - bandeiras por todos os lados, bandas de música, as ruas cheias, tocavam-se os clarins – até que se ouviu-se uma voz, anunciando: - “Cidadãos, do nosso… País! - “Dentro de poucos instantes, a vossa inteligência será colocada, à… prova. - O Rei, vai desfilar - usando a roupa, que só os inteligentes – podem… ver! Canhões, dispararam - uma salva - de seis… tiros. Rufaram, os… tambores. Abriram-se os portões do palácio… O Rei, marchou vestido com a sua roupa… nova. Foi, aquele: - Óh! De espanto. Todos ficaram… maravilhados. Como era, linda - a roupa - do… Rei! Todos eram inteligentes. No alto de uma árvore, estava empoleirado, um menino - a quem não haviam explicado - as propriedades mágicas da roupa, do… rei... Ele, olhou - e não viu - roupa… nenhuma! Viu: - O Rei, nú - exibindo sua enorme barriga - as suas nádegas, murchas e vergonhas… dependuradas. Ficou horrorizado! Não se conteve. Deu, um grito - que a multidão inteira - ouviu: - “O Rei, vai… nú!” Silêncio… profundo! Segue-se uma gargalhada - mais ruidosa - que a salva, de… artilharia. Todos gritavam enquanto… riam: - “O Rei, vai… nú! - “O Rei, vai… nú! [Repentinamente todos se aperceberam: - Não como eram, burros (não há a necessidade de ofender os asininos…] mas e antes, “todos”… “parv(alhões)os”! O Rei, entretanto - “tratou”, de tapar as “vergonhas” - com as mãos e correu para dentro, do… palácio. Quanto aos espertalhões, já estavam longe pois haviam já, transferido os milhões que tinham, ganho - para um paraíso… fiscal. [Pessoalmente - não acredito, pois se os vi - hoje mesmo, ganhando… eleições!] História original de Hans Christian Andersen. Versão adaptada de Rubem Alves. Ilustrações de O’Kif.
Posted on: Tue, 01 Oct 2013 20:41:36 +0000

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