Ao amigo Marcelo Mendonça, Kristian Tavares, Roberto Torres Santana Celle, Daniel Gualter, e demais, cruzeirenses ou não, que possam se interessar. Eu sei que é impossível vocês entenderem o que é ser ATLETICANO. Eu já disse por várias vezes, mas vou tentar de novo: Nós, ATLETICANOS, não precisamos usar títulos como muletas, não precisamos de justificativas, não precisamos nos apegar a fatos passados, dados estatísticos, nada disso. Nós torcemos por amor, há quem diga que gostamos de sofrer, pois é verdade, adoramos sofrer pelo GALO e sofremos com muito prazer. Pergunte a um Atleticano para quem ele torce em São Paulo, no Rio, no Sul, no Nordeste, no Cazaquistão, na Lua ou em Marte, que ele te dirá: Sou Galo! É impossível entender o que acontece no nosso coração, no nosso corpo, nos momentos de alegria e comemoração, logo após um gol, um pênalti defendido, uma bola roubada ou chutada pela lateral numa demonstração de raça, sentimos nosso sangue como larva quente correndo em nossas veias explodindo num enorme grito de GALOOOO, vindo direto da alma. Aqui não existe essa de situação, momento do time, se está ganhando o estádio está lotado, as camisas aparecem, todos aparecem, mas se a situação vai mal todos se entocam, envergonhados, descrentes, a torcida some dos jogos, nem televisão assistem. Um exemplo claro disso foi quando nós caímos para a segundona (e poderia ter sido terceira, quarta, várzea), caímos sem perder orgulho, lotamos todos os jogos, batemos recordes de público dentre todas as divisões do futebol brasileiro na época e retornamos ainda com mais orgulho. Somos Galo em qualquer circunstância, ganhando ou perdendo, ás vezes mais perdendo que ganhando mas nosso amor (ou loucura) não se mede por vitórias ou derrotas. É disso que eu tô falando. Aqui não tem lugar pra simpatizantes. É isso que vocês nunca vão provar (e vão dizer que nem querem pq são acostumados a vencer, tem 2 libertadores, 4 copas do Brasil, blá, blá, blá...) o gosto maravilhoso que existe em dar a volta por cima, cair e levantar, ser humilhado, achincalhado, mas, depois de tudo, provar o doce gosto da vitória, após amargas batalhas, vitória que não vem de graça, que só vem depois de muito sangue, suor e lágrimas derramados. Antes que vocês digam que nós ainda não ganhamos nada e que estamos cantando vitória antes da hora etc., eu digo que esse é o melhor momento para dizer tudo isso. Sabe porque? Porque se nós perdermos a decisão em nada vai mudar nosso amor pelo GALO, não vamos nos entocar e fingir de mortos até a poeira baixar, não vamos sucumbir. Nós, OS DOIDOS, não dependemos deste título de Libertadores e nem de nenhum outro título para manter, aumentar, declarar e gritar a plenos pulmões o nosso amor INCONDICIONAL pelo GALO (vivo ou morto). ESSA É A DIFERENÇA!
Posted on: Thu, 11 Jul 2013 21:21:12 +0000
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