Aqui está a minha 2ª crítica, desta vez é do filme Os Miseráveis. A primeira vez que vi o trailer, tudo voltou a minha cabeça. Nem parecia que tinha lido há alguns anos o livro, mesmo que tenha lido várias vezes. Mesmo depois de tanto tempo todos aqueles personagens e situações voltaram a minha mente. Então, esta semana vi um novo trailer que me deixou ainda mais emocionado. E, como foi bom, ter visto, finalmente, o musical Os Miseráveis. Não via um musical há muito tempo, pensando bem, acredito que eu nunca tenha visto um musical, pelo menos não no cinema. Mas gostei muito. Principalmente, por já conhecer a história atemporal e verdadeira obra-prima do genial Victor Hugo. Nem preciso falar do elenco. Hugh Jackman, como sempre espetacular, como Jean Valjean. Um homem que sofre a vida toda por tentar ajudar sua família e acaba virando um fugitivo e decide mudar de vida ao receber ajuda quando menos esperava. Russel Crowe como o detestável e insistente inspetor Javert, sempre perseguindo aqueles que a seu ver são culpados e devem pagar por seus crimes. Anne Hathaway arrebatadora, mais uma vez, vivendo a sonhadora e trágica Fantine. Uma mulher que após duros golpes do destino, faz tudo para não desamparar sua filha, mesmo que para isso tenha que perder sua dignidade e chegar ao fundo do poço. Adorei a atuação de Isabelle Allen como Cosette na infância. A jovem atriz impressiona vivendo a garota que sofre por estar longe da mãe e, ainda, sofre nas mãos daqueles que deveriam protegê-la, mas que recebe uma ajuda que mudará para sempre sua vida. Já na adolescência quem a interpreta é a bela Amanda Seyfried O alívio cômico fica por conta de Helena Bonham Carter e Sacha Boren Cohen que vivem o desprezível e trambiqueiro casal Thenardier. Sua filha, a esperta e corajosa Eponine, é interpretada muito bem por Samantha Barks, que sofre pelo jovem Marius, outro ator que se destaca no filme e é interpretado por Eddie Redmayne, que só tem olhos para outra jovem. E não poderia me esquecer do tão marcante Gavroche, um menino que luta ao lado de Marius e seus amigos nas barricadas, e nos emociona ao mostrar que qualquer pessoa, mesmo as mais novas, pode lutar por aquilo que sonha e acredita. Porém, mesmo com 2 horas e meia de duração, alguns momentos da história passam muito rápido, e quem não leu o livro pode não compreender alguma situação, e também esse musical diferentemente da maioria é quase que totalmente cantado, quase não existindo diálogos somente falados. Outra particularidade, mas que ajuda, é que os atores cantaram na hora da gravação, tornando as cenas mais emocionantes. É o caso de Fantine cantando “I Dreamed a Dream”, em uma das cenas mais marcantes do longa. No geral, adorei o filme, da magnífica cena inicial com Jean Valjean cantando “Look Down” à grandiosa cena final. No quesito prêmios o filme vem fazendo bonito, já conquistou 3 Globo de Ouro: Melhor Ator Comédia/Musical para Hugh Jackman, Atriz Coadjuvante para Anne Hathaway e Melhor Filme Comédia/Musical. Faturou também o SAG de Melhor Atriz Coadjuvante, novamente, para Anne Hathaway. No Oscar foi indicado em 8 categorias, dentre as principais deve levar somente em Atriz Coadjuvante, na qual Anne é a favorita, podendo perder somente para Sally Field ("Lincoln"). E nas categorias técnicas acredito que tenha chance somente em em Maquiagem e Figurino. Nota: 9,0
Posted on: Thu, 27 Jun 2013 14:35:15 +0000
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