Artigo publicado no O Liberal de ontem, página 2, retrata um pouco das emoções da narração esportiva.... Vozes do Rádio no futebol Celso Gagliardo Inveterado ouvinte, aprendi sobre o futebol através das ondas do rádio no tempo em que a televisão não tinha a mobilidade de hoje. Conheci grandes narradores esportivos e os admirei pela capacidade de trazer para o imaginário popular as emoções de uma partida. A locução ágil, detalhada, leva o ouvinte a visualizar mentalmente cada jogada e ainda o gostoso burburinho da torcida. O tom de voz e a emoção do locutor nos embalam na magia dos lances, ou no momento maior, o gooooool, produzindo vibração, alegrias, tristezas. Apontar nomes será injustiçar alguns, mas inegável que, hoje, José Silvério é um dos papas da arte. Tivemos e temos outros grandes narradores como Pedro Luiz, Osmar Santos, Oscar Ulisses, Rogério Assis. As narrativas de Fiori Giglioti, então, soavam como poesia aos nossos ouvidos. Desta região, Antonio Edson, Jota Júnior, Bachin Junior, Flávio Scavassa, Miamoto, Reinaldo Bastelli, Natale Giacomini, Itagiba de Campos, Benão, e muitos outros, são ou foram profissionais que dignificam a transmissão esportiva. O futebol muito deve ao rádio que, bravamente, resiste à tecnologia. Muita gente “vê” o jogo pelo radinho. Com este artigo, homenageio também meu saudoso pai, Pedro, típico fiel radio-ouvinte que bem define este artigo. E o amigo Roberto Mardegan, que me desafiou em churrasco na casa do Bueno a dizer em apenas 1.800 caracteres sobre a locução esportiva e seus efeitos. Taí! gagliardo.celsoluis@gmail
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 16:15:32 +0000
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