Banco BRADESCO Bradesco lucra 4,1% e revisa crédito para baixo (AE) 23 de julho de 2013 (terça-feira) São Paulo - O Bradesco, primeiro grande banco privado a divulgar resultados do segundo trimestre deste ano, registrou lucro líquido de R$ 2,949 bilhões, um aumento de 4,1% sobre o mesmo período do ano passado e de 1% sobre os três primeiros meses do ano. O resultado foi beneficiado pela queda da inadimplência e pelo ritmo de crescimento das despesas operacionais. A inadimplência, considerando os atrasos acima de 90 dias, caiu pelo segundo trimestre consecutivo e atingiu 3,7%. O número de calotes teve retração de 0,3 ponto porcentual no segundo trimestre de 2013 sobre os três meses anteriores. Na comparação anual, a queda foi de 0,5 ponto. RESULTADO O diretor executivo do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, disse que o resultado do trimestre antecipou a previsão que o banco tinha para a inadimplência. Acreditava-se que o índice de 3,7% fosse alcançado apenas em dezembro. Ainda assim, ele vê condições favoráveis para que o número de calotes siga caindo ao longo de 2013. “Trabalhamos, no mínimo, com estabilidade do indicador, mas o viés é de contínua melhora da inadimplência.” Ao reduzir o número de calotes, o banco conseguiu aumentar a liberação de recursos. A carteira de crédito expandida, que inclui avais e fianças, totalizou R$ 402,5 bilhões, expansão de 2,8% em relação ao primeiro trimestre e de 10,3% na comparação anual. Mesmo diante da queda da inadimplência e do aumento na liberação de recursos, o banco revisou para baixo as projeções para o crescimento do crédito em 2013. Se antes mirava 15%, considerando uma faixa de 13% a 17%, agora seu alvo é expansão de 13%, considerando um intervalo de 11% a 15%. A revisão é justificada, segundo Angelotti, pela expectativa menor com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e não representa uma visão pessimista do Brasil. Conforme ele, a redução da inadimplência e as despesas operacionais crescendo abaixo da inflação foram compensadas, em parte, com menores margens financeiras. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, acrescentou que ocorreu no Brasil uma mudança no perfil do consumidor bancário e que a alteração no patamar com as despesas para as provisões para devedores duvidosos (PDDs) se deve a fatores positivos como emprego e renda. Fonte: O popular opopular.br/editorias/economia/caixa-libera-r-3-1-bilh%C3%B5es-em-goi%C3%A1s-de-janeiro-a-julho-1.364433
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 11:34:56 +0000
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