Eu que te amei em eloquente silêncio, E tantas vezes te falei nas - TopicsExpress



          

Eu que te amei em eloquente silêncio, E tantas vezes te falei nas entrelinhas, Eu que tanto me neguei a te amar, Em acabrunhado e disfarçado recato, Em pranto vertido, contido e solitário. E tantas vezes deixei partir-se o meu peito, Enquanto teus olhos me convidavam. Em ensaios do nascer da luz ao amanhecer, Entrelacei as tuas mãos nas minhas. Estremeci ao toque do teu corpo no meu. E cedi às emoções de beijos e paixão, Enfeitando o castelo dos nossos sonhos. Era só quimera frágil que se desmanchou. Efêmeros sopros do vento na bruma. Errante amor sem pilares de sustentação. Espúrio e devotado só ao templo da paixão. Estúpido coração! Crédulo e inconsequente. Ensaios de lágrimas com o sol poente. Entrelinhas da morte em vidas entrelaçadas, E meu coração só, para sempre descrente. Rosamares da Maia
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 11:50:35 +0000

Trending Topics



>

© 2015