“Igreja não pode virar ONG beneficente”, diz o papa. Será que os jovens católicos inspirados na correta leitura destas palavras vão rememorar a vida e ensinamentos de figuras religiosas como Frei Tito, Leonardo Boff dentre tantos outros militantes na fé e nas verdadeiras ações sociais? A muito a militância da igreja se foi quando a instituição rendeu graça a um profundo assistencialismo, especialmente pós ditadura. Como é possível subverter as coisas captando fiéis a custo de benfeitorias e recurso que não agregam, mas sim acomodam e escravizam o homem? É preciso deixar de dar os peixes para entregar as rédeas aos homens, despertar a autonomia política nos jovens, mostrar-lhes o quanto são responsáveis das mudanças mais do que emergentes. A esperança é necessária, mas esperar apenas não basta. Faço votos que estes milhares de jovens não subvertam o que o Papa disse, não vivam o presente de maneira emotiva sem a menor perspectiva. Que o cristão em verdade encontre na militância, no ativismo e zelo ao próximo uma razão significativa para o bom viver... A pouco, mostramos que isso era possível fomos às ruas cobrar a quem é de direito nada além de nossos direitos, e é isso que o Papa nos aponta, a necessidade de mobilizar para gerar mudanças. Fabú Valbord
Posted on: Thu, 25 Jul 2013 16:58:36 +0000
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