João Paulo II disse certa vez, citando Bernanos, que "a Igreja não precisa de reformadores, mas de santos". Hoje a Igreja celebra a memória de mais uma grande santa carmelita descalça, Santa Edith Stein, alemã, mártir num campo de concentração de Hitler, morta em uma câmara de gás com muitos outros. Edith, Santa Brígida e Santa Catarina de Sena são as “Patronas da Europa”. Ela foi canonizada em 1998 pelo Papa João Paulo II. Sthein perdeu a fé na juventude, disse: “Com plena consciência e por livre eleição”, e se dedicou aos estudos na Universidade de Breslau tendo como meta a Filosofia. Mas em 1921, Edith visitou um casal convertido a Cristo. Na biblioteca deste casal ela encontrou a autobiografia de Santa Teresa de Ávila, o livro da Vida. Edith leu o livro durante toda a noite. “Quando fechei o livro, disse para mim mesma: é esta a verdade”. Em 1932 foi-lhe atribuída uma cátedra numa instituição católica, onde uniu a ciência e fé. Em 1933 Edith Stein teve que deixar a docência: “Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo”; entrou para o Mosteiro das Carmelitas de Colônia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Da Alemanha, Edith foi transferida para a Holanda. A Gestapo invadiu o convento na Holanda e prendeu Edith e sua irmã, e levadas para o campo de concentração de Westerbork. Dali foi para o campo de Auschwitz, com sua irmã Rosa e um grupo de 985 judeus, onde foram mortas. Prof: Felipe Aquino.
Posted on: Sat, 10 Aug 2013 01:36:32 +0000