MOMENTO FILOSOFIA / Por: Wellington R. Din Tema de hoje: Religião - TopicsExpress



          

MOMENTO FILOSOFIA / Por: Wellington R. Din Tema de hoje: Religião → Assunto: Entregar a Vida a Deus. Dedico a todos meus amigos aqui, principalmente os que têm muito prazer e paciência em ler, estas minhas palavras deste meu momento de reflexão. Espero que leiam até o fim e absorvam a maior quantidade de mensagens o possível, e que elas lhe façam bem. "Hoje, o meu futuro foi entregue às mãos de Deus..." A cada dia, uma lição diferente, e a de hoje foi esta: Deus conhece as necessidades de cada ser, uma vez que Ele é onisciente. Então, por que temos que pedir, chorar, ir à igreja, nos humilhar, e clamar por Deus com as mão aos céus por uma solução? Por que Deus espera que soframos, e peçamos socorro, para só depois nos acolher com ideias ou oportunidades? Por que precisa-se que venha a dor e a humilhação primeiramente, para só depois a salvação, o consolo? Estaria Deus brincando de ser Supremo? Deus gosta que imploremos salvação? A ideia não é bem essa... Em primeiro lugar, jamais o socorro virá primeiro que qualquer problema, por um motivo lógico: A salvação foi feita para o resgate da perdição, problema, enfim... Se o problema foi resolvido antes mesmo de existir, significa automaticamente que o problema jamais existiu. Seria isto uma boa coisa? Resposta: diante da condição falha e egoísta atual do ser humano, NÃO! Desta forma, qualquer erro que o ser humano cometesse, seja ele qual fosse, a Força Suprema estaria ali suprindo qualquer falha sem qualquer questionamento. Desta forma, o homem estaria um trono acima do de Deus, pois seus erros seriam cometidos sem qualquer consequência. Se o ser humano possuísse um patamar de santidade igual ao de Deus, isto não seria um problema, e desta forma não haveria um trono acima do outro. Haveria somente uma enorme rede de comunhão entre Deus, anjos e homens. Mas a mente atual do ser humano é corrompida por uma ilusória autosuficiência e orgulho. Isto é citado alegoricamente no livro de Gênesis, quando a humanidade comeu do fruto da "Ciência do Bem e do Mal", declarando desta forma ter condições de permanecer na santidade após adquirir este conhecimento. Óbvio: à partir do momento que você tem o conhecimento do que se deve fazer e o que não se deve fazer para a preservação do bem, qualquer erro tem sua consequencia e culpa. Portanto, se nossos erros, após declaramos-nos autosuficientes, não tivessem consequencias e culpas, o homem subentenderia que qualquer ação tomada, fosse ela qual fosse, tenderia a uma consequencia positiva: um mundo utópico! Mas o homem não reconheceria que a engrenagem-mestre desta perfeição seria Deus, e sim a própria existência humana, a própria mente do homem, o próprio destino em si. Com tanta perfeição existindo sem o conhecimento do erro, Deus se degradaria do ideal do homem aos poucos, ao passar século após século (e isto na verdade já acontece). O homem já não precisaria mais de Deus, pois se iludiria em sua autosuficiência e na sorte perfeita do destino. Ainda que você reconheça suas falhas, pontos fracos, pedir o seu próprio meio de solução do problema a Deus também em muitos momentos se torna um erro e até mesmo um tipo de orgulho, pois isso demonstra que você tem CERTEZA sobre sua própria maneira de pensar ou agir para solucionar algo, e só espera que Deus permita que suas teses tenham condições de acontecer. É claro: a mente humana não é inútil e passiva a ponto de não saber ter raciocínios para solucionar uma situação, para pensar ou filosofar sobre algo e precisar que Deus interaja em toda e qualquer obra. Afinal, qual seria então o motivo do ser humano ser a criatura mais especial de Deus aos olhos Dele, a ponto de nos criar à Sua imagem? Se o homem possuísse uma mente passiva, ele teria limitado somente a sua criação aos outros animais e plantas. Uma mente ativa é algo bom, e Deus gosta disso, e é através dela que muitas vezes Ele nos envia as principais inspirações para a solução. Mas o problema não é especificamente o fato do homem SABER ou NÃO SABER solucionar um problema. Embora possuímos uma mente que, de toda a criação, é a que mais se aproxima da complexidade da Mente Divina, ainda assim o homem é falho e limitado, está sujeito a erros de cálculos, imprevistos, estratégias a curto alcance, equívocos lógicos, etc. Estamos sujeitos à sorte ou o azar. Ou seja, para Deus (ao meu refletir), pouco importa se você conhece ou não a solução. Se você sabe a solução de algo, você é esperto, mas não cabe a você saber o que fazer. Se você não sabe o que fazer, também não há o que temer, pois não cabe a você arriscar e se submeter a algum tipo de azar, e em consequencia a submissão a uma culpa. Em qualquer um dos casos, Deus deseja que você entregue a sua confiança e seu destino às mãos Dele, por vontade própria. Mas... POR QUÊ? Assumir o controle do próprio destino é declarar automaticamente a Deus que você tem sabedoria o suficiente para saber pensar e executar qualquer ação que venha a beneficiar você mesmo, outras pessoas e/ou beneficiar o próprio Deus (assim como Adão e Eva declararam no início), sem prejudicar, no sentido que for: 1º- Qualquer forma de vida quanto à sua existência e integridade / 2º- Qualquer forma de vida quanto à sua felicidade e bem estar / 3º- Qualquer elemento necessário a suprir e alimentar a existência, integridade e felicidade destas vidas 4º- A hierarquia comunal, na qual um é todos, e todos são um, através do amor (os 4 princípios básicos do projeto inicial da Criação: A Vida). Existem aqueles que, mesmo sem reconhecer (ou sem QUERER reconhecer) a importância de Deus, conseguem aproximar consideravelmente a perfeição de seus atos à mesma perfeição que Deus idealiza. Eu particularmente não os critico ou julgo, demonstro enorme respeito, e se for necessário, os defendo com todas as minhas forças contra qualquer tipo de religioso radicalista e irracional em sua crença. Mas a certeza é: ninguém consegue alcançar a perfeição plena, muito menos preservá-la por toda sua vida, ou mesmo um tempo de considerável duração. Portanto: todo ser humano precisa de ajuda, não só uns dos outros, mas principalmente de Deus, que tem capacidade de manipular qualquer situação a nosso favor, se assim for necessário, ou que não venha a alterar para um status ruim um ou mais dos 4 princípios do Projeto da Vida. Existem os que esperam por algum tipo de milagre ou sinal divino acontecer em suas vidas, para só então passarem a crer, através destes sinais receptados pelos seus sentidos carnais, a aceitar a existência e bondade de Deus, e então entregarem seus destinos a Ele. Mas Deus muitas vezes prefere que VOCÊ dê os primeiros passos – reconhecer e aceitar a existência e amor Dele, e em seguida entregar plenamente sua confiança e seu destino ao Seu projeto. Isto se dá através de um evento espiritual vindo do crente, evento este o qual a Bíblia nomeia como "FÉ – acreditar incondicionalmente, e ter a certeza antecipada que já conseguiu o que precisa." Acreditar incondicionalmente, sem dúvida, sonoriza um tanto perigoso para a nossa sanidade, além também de ser algo extremamente difícil de se realizar na prática, principalmente em tempos atuais, quando autoridades e quadrilhas usam os próprios mandamentos e nome de Deus de forma distorcida, confusa e maquiada, para seus próprios meios egoístas e manipulação dos oprimidos e fracos de mente. Por que, nesta relação de conhecimento e de convivência com Deus, somos nós quem devemos dar os primeiros passos, se entregando e acreditando incondicionalmente Nele, e só depois recebermos a sua glória e suas promessas? Por que este fenômeno não pode ser realizado de forma contrária: Deus se mostra de forma concreta à humanidade, e todos o reconhecem em Sua existência e amor também de forma concreta e racional? Não seria tudo mais fácil? Pensemos uma situação um tanto imaginativa, somente a fim de exemplo: Deus demonstra Sua imagem e Glória nos altos céus, todos aqui na Terra o observam e o admiram... Ele fala a toda a humanidade suas Verdades sobre o que é a vida, e como devemos vivê-la, através de sua própria boca, e não por profetas. E desta forma, sua existência e verdade passam a ser inquestionáveis, e só assim todos passam a admirá-lo e segui-lo... Se isto de fato se realizasse, o homem passaria a crer não pela fé, mas pela razão. Ao meu pensar, Deus não condena a razão e a filosofia, obrigando o homem a condená-la e substituí-la exclusivamente pela fé. A razão em muitos momentos é boa para a própria religião. Existem pessoas que também têm fé em Satan. Há também os que têm fé nos exús, nos deuses indígenas, nos deuses indús, nos deuses vikings... e e nem por isso a fé destas pessoas tem o poder de tornar os deuses que elas adoram em deuses universais ou deuses mais fortes, seja para ela mesma ou para todo o coletivo da humanidade. Perante tanta cultura que temos no nosso mundo, desde a antiguidade até hoje, cabe a nós refletirmos sobre cada uma das crenças e definirmos, por nós mesmos, qual destas crenças é a que mais aponta para um único e verdadeiro Deus. Lembre-se: a fé é o caminho para Deus, mas não é a caminhada. A razão só é prejudicial quando se baseia em fenômenos físicos e concretos, como os sentidos humanos, que provêm da carne, que por sua vez é física. Se Deus se importasse com a razão física, ele não teria criado seres de mente complexa o suficiente para crer no que não pode ser sentido. Ele simplesmente teria criado meros "robôs", programados a seguir seus mandamentos em plena perfeição. Até mesmo o computador pelo qual eu estou digitando este texto agora tem grande capacidade de ter seus raciocínios feitos através de ferramentas que captam o "físico". Por exemplo: num bate-papo, o computador só consegue projetar minha imagem na tela porque há uma webcam instalada nele. Não há como ele saber a respeito da presença da minha imagem sem este dispositivo, ou seja, não há como o computador "acreditar" na minha presença e projetá-la no monitor. Mesmo que não haja a webcam instalada, eu continuo aqui, bem na frente dele. Se fosse possível criar uma máquina programada a "crer" em Deus de forma racionalmente física, não pelo bom senso, mas por processadores, memórias e vários outros dispositivos de manipulação matemática de dados, então, qual seria a diferença entre esta máquina e eu perante os olhos de Deus numa fé racionalmente física? O que meus olhos, que poderiam visualizar fisicamente Deus, têm de diferentes de uma webcam? Por favor, não me respondam que a diferença é o material, a resolução, a compatibilidade com o Windows, e blá-blá-blá! A diferença é que eu não escolho Deus por resultados lógicos de cálculos ou por filosofias de razões físicas, mas por um senso e um LIVRE-ARBÍTRIO, o qual não me permite ser o que eu quiser, mas permite-me ESCOLHER o que eu quiser (o bem ou o mal), enquanto estou em vida na Terra. Existem aqueles que escolhem Deus por medo do inferno, já outros escolhem Deus porque reconhecem Deus como parte de si, e si como parte de Deus, e é exatamente este o ponto-raiz na qual o conceito de fé cresce e se desenvolve. Quando aceitamos Deus em nossas vidas, como um grande-quebra-cabeça do qual cada um de nós somos "pecinhas" que se encaixarão como um todo num futuro utópico prometido, passamos a declarar a nós mesmos e ao próprio Deus que você quer fazer parte desta hierarquia comunal, onde todos se amam, se protegem, se preservam, se alimentam, agora e depois da morte. Deus como origem fundamental desta união, tem o poder de auxilarmos no que for preciso e da forma que for precisa para que os ventos soprem a favor da sua ingressão na comunhão e no desenvolvimento e bem estar desta. Concluindo este texto, espero que vocês tenham compartilhado um bom momento de reflexão comigo, com as seguintes mensagens: → Não pensem que Deus trabalha as coisas somente para você: tudo deve envolver toda a comunhão divina; → Entregue seu destino a Deus: um destino linear e único controlado por você mesmo não é tão interessante quanto um destino "em rede", que pode ser moldado por Ele a se fundir com toda uma família de almas pertencentes à mesma divindade. Não tenha medo ou hesite. Deus não te prejudicará na comunhão, pois isto não se encaixa em nenhum dos 4 princípios básicos da Vida e do Amor. Ele fará de tudo para que seja realizado o quanto antes possível. Nosso "quanto antes", provindo de nossa ansiedade, na maioria das vezes é incompatível com o "tempo certo" de Deus, portanto paciência é necessária. E se de qualquer forma não estiver projetado para se realizar em vida, com certeza a ressurreição trará o dobro de felicidade e benefícios no lugar disso. A ressurreição é o que autentica de uma vez por todas a sua ingressão de volta na Comunhão Divina e no Projeto Inicial da Vida. → Não faça pedidos de realização de problemas com suas próprias soluções. Mais uma vez: entregue a Deus. Você tem certeza que a sua solução será a melhor? Deixe Deus te responder. → Saiba consolidar a fé com a razão, desde que a razão não venha dos seus olhos ou dos seus ouvidos. SE VOCÊ CHEGOU ATÉ O FIM DESTE TEXTO, QUERO TE DIZER QUE EU LHE SOU GRATO DO FUNDO DO CORAÇÃO, E ESPERO QUE VOCÊ APROVEITE O QUE LHE FOI PASSADO, E REPASSEM ESTA MENSAGEM, UMA DE MUITAS QUE NORMALMENTE LEVO ANOS DIGERINDO E REFLETINDO DEVIDO A MEU TIPO DE PENSAMENTO EXTREMAMENTE CRÍTICO E TAMBÉM A MEU CONHECIMENTO NÃO MUITO AVANÇADO SOBRE A BÍBLIA. ABRAÇOS!!! WELLINGTON R. DIN 30/07/2013 - 16h24
Posted on: Tue, 30 Jul 2013 19:24:30 +0000

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