Mesmo que se comprovasse o uso de armas químicas por parte do regime de Assad contra civis( já se sabe de vários outros tipos de atrocidades por parte de seu regime, como comumente ocorre em ditaduras em geral) não caberia aos E.U.A fazerem uma interferência unilateral na Síria, mas sim uma interferência por parte da comunidade internacional na figura da OTAN, o que só seria possível com provas contundentes por parte da Casa Branca contra Damasco. Isso poderia colocar os países aliados do ditador, como a China e o Irã, contra a parede e os forçaria a acatar tal interferência....Mas para isso há a necessidade de provas contundentes, claras...Onde elas estão? Será que elas existem? Quando se pensa que entre os rebeldes estão membros do Taliban e milícias de mercenários vindas da arábia saudita, que suas fileiras estão lotadas de fundamentalistas islâmicos, fica muito mais complicado analisar a situação em termos maniqueístas. É preciso muito cuidado para não confundir senso imperialista com justiça. Esvaziar(ainda) mais os organismos de entendimento internacional como a ONU em nome de decisões unilaterais está muito longe de ser um bom caminho na minha opinião. Desequilibraria a balança da delicada conjuntura política internacional e poderia trazer consequências ruins para todas as nações. Voltaríamos a um contexto semelhante ao de antes da segunda guerra. Isso sim seria preocupante e perigoso. Precisamos das provas. Até porque de inocentes nessa história, pelo jeito, só há mesmo os civis que estão no meio do fogo cruzado. Lamentável.
Posted on: Fri, 06 Sep 2013 03:38:16 +0000
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