No Evangelho de hoje, Jesus compara a geração da época em que Ele viveu com crianças que brincam e se desentendem e que nunca estão satisfeitas. São caprichosas e fazem birra. Entendemos que a criança caprichosa é aquela que é mal-educada, malcriada, que cresce em estatura, mas continua imatura, diferente da criança pura, que quando se magoa, no segundo seguinte já esqueceu; que se faz pequena e se coloca nos braços do Pai. O próprio Jesus explica referindo-se aos dois grupos que se dividem entre o João de vida austera e de rigorosa penitência, e, Jesus, liberal, a quem catalogam de beberrão, comilão, amigo de pessoas de má fama. João Batista faz o seu anúncio da conversão de maneira austera, porém é chamado de louco. João é criticado por não comer, nem beber. Jesus, por sua vez, no Seu anúncio do Reino dos Céus, apresenta-se simples e comum no meio do povo. Mas Jesus é criticado por comer e beber e ser amigo de cobradores de impostos e pecadores. Quando se tem malícia no coração, interpretam-se maliciosamente todas as coisas. Jesus se apresentou aos homens com uma nova mensagem: mensagem do amor, da paz, da justiça, da partilha, da solidariedade, da reconciliação e, sobretudo da misericórdia. Mas não foi compreendido e acolhido. Só os simples, os humildes, os disponíveis, os amigos da verdade a Ele aderiram. Os outros, principalmente os chefes do povo, puseram-se contra Ele e O rejeitaram. A imaturidade da geração de Jesus ainda existe hoje. Muitas pessoas que se consideram muito inteligentes, ainda não aprenderam a reconhecer o que é mais importante. E o mais importante são as obras. A fé sem obras é morta. O amor sem obras é só um sentimento. São as ações concretas que revelarão os verdadeiros discípulos de Jesus. E estes são os resultados que a sabedoria de Deus revela. Deixemos que a Palavra de Deus chegue ao nosso coração e converta-nos, mude-nos, transforme-nos com sua força. Que não sejamos crianças caprichosas que só sabem ver o lado negativo das coisas, que estão sempre insatisfeitos com tudo e com todos. Que aprendamos a amar, perdoar e sermos compreensivos e misericordiosos como o Pai o é. Mas para isso, peçamos o dom da humildade. ORAÇÃO: Pai, purificai-me de toda forma de orgulho que me leva a desprezar meu semelhante e a julgar-me superior a ele. Como Jesus, desejo estar próximo de quem se afastou de Vós. Amém!
Posted on: Wed, 18 Sep 2013 13:25:07 +0000
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