O Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) é outro distúrbio amigo do empreendedorismo: pessoas que não conseguem manter o foco em uma coisa por muito tempo podem ser desastres como empregados, mas também fonte de novas ideias. Alguns estudos sugerem que pessoas com TDA são seis vezes mais prováveis a acabarem tendo seus próprios negócios do que a média. David Neeleman, o fundador da JetBlue, uma empresa aérea de baixo custo, disse: “Meu cérebro com TDA naturalmente procura pelo melhor meio de fazer as coisas. Com a desorganização, procrastinação, desatenção e todas as outras coisas ruins que vêm com o TDA, também vêm a criatividade e a habilidade de assumir riscos.” Paul Orfalea, o fundador da Kinko (uma subsidiária da FedEx) e de uma miscelânea de empresas desde então, tem tanto o TDA como a dislexia. “Eu fico entediado facilmente; este é meu grande motivador,” ele disse. “Eu acho que todos deveriam ter dislexia e TDA.” E como é que fica o empresário à moda antiga? Ele vai se sair bem. Quanto mais as empresas contratam dissidentes brilhantes, mais se precisará de empresários sensatos para manter a empresa com os pés no chão. Alguém precisa garantir que tarefas maçantes, mas necessárias sejam feitas. Alguém precisa conquistar os clientes (e quem sabe os legisladores). Esta tarefa é mais bem efetuada por aqueles que não dão a impressão de que pessoas normais são estúpidas (Sheryl Sandberg, que faz parte da diretoria do Sr. Zuckerberg, pratica isso muito bem para o Facebook). Muitas pequenas empresas recém-criadas são salvas do desastre apenas por substituir os fundadores por administradores profissionais. Estes administradores, com certeza, precisam aprender a trabalhar com os geeks.
Posted on: Fri, 08 Nov 2013 21:00:49 +0000
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