O nosso futuro 1 Observamos nestes tempos difíceis a uma - TopicsExpress



          

O nosso futuro 1 Observamos nestes tempos difíceis a uma preocupação (provavelmente legitima) com o presente e com todos os problemas que vivemos quotidianamente que, são de facto preocupantes e graves. Passamos os dias / semanas / meses / anos a ouvir falar de deficit, dividas (do estado, das empresas dos cidadãos), PPP, reformas douradas para uns e reduzidas para outros, salários reduzidos, mais desemprego, mais impostos sobre tudo e (quase) todos, do acesso aos mercados, dos juros a pagar. Um nunca mais acabar de problemas para os quais dificilmente se encontram respostas (salvo através do empobrecimento generalizado do país), no meio da politiquice provinciana de políticos, partidos e movimentos diversos. No entanto os problemas de fundo não são tratados, não são debatidos e não são delineadas estratégias de futuro, nem tão pouco um esboço de planificação a médio prazo. Neste ponto recaem as minhas mais profundas preocupações. Sem objetivos, sem metas, sem planificação, sem estratégia, sem definição de metas, como podemos resolver o presente se não há rumo para o futuro, se não se sabe o que se pretende do futuro, se não se sabe por onde ir e para onde ir. Perante esta realidade proponho-vos uma reflexão, cujo texto vou dividir em três partes, para poder ser lido com alguma comodidade neste espaço de comunicação. A situação demográfica mundial apresenta-se hoje com dinâmicas muito diversas, no entanto perspectiva-se que entre 2030 e 2050 a população mundial deixe de crescer, com excepção do continente Africano. Esta realidade deixa antever, para além da estagnação, um envelhecimento da população mundial, tal como sucede já em praticamente todos os países europeus, na Japão ou na China entre outros. Para além desta realidade, uma outra é já incontornável e tenderá a acentuar-se: a mudança dos fluxos migratórios. As populações a asiáticas, africanas e sul americanas tenderão cada vez mais a deslocar-se para os locais onde se concentra maior riqueza, logo possibilidade de trabalho. Observem-se os 15% de emigrantes na Suécia, os 10% na Alemanha, Inglaterra ou França, os 5% a 10% em Espanha, Itália, Holanda e outros países. Taxas (números) que tenderão a aumentar, devido às baixíssimas taxas de natalidade dos países ocidentais, que apresentam taxas de mortalidade superiores às taxas de natalidade, em alguns casos, durante muitos anos.
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 21:49:12 +0000

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