O que estamos vendo hoje acontecer no Brasil e particularmente no Rio de Janeiro é algo tão desejado quanto incrível para o mais otimista há meses atrás. Por mais que não deixássemos de sair às ruas, todo dia que passo em frente ao Mracanã para ir à UERJ sinto um pedacinho morrendo em mim. É triste ver um símbolo do futebol e da própria nação se transformar no símbolo das negociatas do Estado do Rio. Mas eis que, empurrados pela indignação, milhares não cansam de demonstrá-la. São muitas, são da cidade toda, transbordam a capital. A popularidade de Cabral, Paes e Dilma despenca, mas há tempos, desde a repressão aos bombeiros, não andava lá muito bem das pernas. Ditador que chora ainda é ditador. E Amarildos saem de cada canto para demonstrar que não aceitam mais ser governados por Cabral 2. Tentou e se deu mal. Agora tivemos conquistas, tentativas desesperadas de Cabral para conseguir ao menos chegar até o final do seu governo para emplacar o Pezão em 2014. Não adianta. Sorrimos, cantamos e pulamos de saber que o Júlio Delamare e o Célio de Barros não serão demolidos. E agora se cogita inclusive cancelar o que há tanto tempo as ruas tem gritado, e até mesmo no meio da festa da Copa das Confederações da FIFA: anular a concessão do "Maracanex". Vamos conseguir. Mas o que queremos mesmo, é derrubar o governo. Sabemos que é possível. Por isso crescem as manifestações. Derrubar um governo não é coisa que se acontece o tempo todo, mas não é que tem andado bem frequente? A vitória é contagiosa.
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 19:01:23 +0000
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