Pela manhã eu já acordo recordando do acordo discorrido durante a noite anterior. Diante de uma discussão inter-ego, nós dois dialogamos sobre as nossas discordâncias recorrentes, decorrentes de recordações irrelevantes. Percebi o desperdício de um tempo preciso e precioso, no qual eu estive provavelmente precipitado ao propor uma possível trégua e supor que a proposta fosse plenamente aceita. Cedi a provocação, e não me perdoei por isso. Ainda prezo e preservo minha predominante prepotência em proporções apropriadamente propositais, pois tenho uma peculiar reputação a zelar. Portanto, preciso pôr em ordem minhas perspectivas daqui por diante, para assim me preservar de pensamentos presunçosos. É sempre um prazer poder me poupar de preocupações incompatíveis e prejudiciais ao meu perfil profissional propriamente dito. Prefiro partir em busca de projetos mais promissores. À priori, fica difícil perceber, eu sei. Passado algum tempo, as palavras não passam de pobres e simplórios passatempos passados pro papel, publicados num perfil em particular, ou proferidas por lábios persuasivos. Apenas por uma pequena parcela de percepção posta à prova, você poderá perceber que eu posso perfeitamente impôr minha opinião e apropriar-me do seu potencial mental, profundamente e propositalmente, para depois me proclamar proprietário de sua mente, proliferando posteriormente meus próprios pensamentos e práticas em populações inteiras de hospedeiros pobres de opinião própria. Então, neste presente momento, o acordo se aplica a você. A partir deste momento, não aceitarei reclamações posteriores. A partir deste momento, você aceita este acordo: Acorde!
Posted on: Mon, 11 Nov 2013 23:55:05 +0000
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