Poema do pós-tornado número II Mote: “Entrei por uma porta e - TopicsExpress



          

Poema do pós-tornado número II Mote: “Entrei por uma porta e sai pela outra De volta ao desconhecido. O que fiz dentro, não mudou o que havia fora.” Perde-se muito tempo Com o tempo perdido Classificando o homem Segregando-o: Nobre, clérigo, mendigo. A meu ver não existe esta diferença: Há quem mendigue abertamente Há quem mendigue sutilmente Há ainda os que praticam [a modalidade mais desprezível da mendicância- O roubo, a corrupção. È nas curvas da vida que o homem “disparateia” Sem se dar conta de que toda estrada conduz a um destino E no caso do ser-mendigo, o porto é comum. Perdido nesse labirinto de ar Nesse obscuro meio-caminho O homem-mendigo Preguiçoso, pífio, parasita Inventa seus próprios motivos Pra não fazer o que é necessário Inventa títulos, inventa armas, [inventa guerras pra testar suas armas, [ inventa deuses pra justificar suas carnificinas... O que se trabalha em vão neste mundo é extraordinário O que não se constrói nesse mundo por excesso de trabalho! Trabalho que não pretende dignificar o homem Trabalho que não pretende igualar o homem Mas modificá-lo Mas dividí-lo Em mendigos pobres e ricos Miseráveis pequenos e poderosos... Simon Dafe
Posted on: Tue, 24 Sep 2013 16:02:36 +0000

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