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Sucateamento da rede Correio Braziliense O risco de racionamento que ainda ronda o sistema elétrico brasileiro jogou luz sobre o elevado nível de desperdício de energia. Para especialistas em eficiência energética, a simples adoção de novas rotinas e a eventual troca de alguns equipamentos poderiam estancar dramaticamente uma perda global estimada em até 40% de toda a energia gerada no país. Eles acreditam que os investimentos em curso para a geração hidráulica na Amazônia e o oneroso acionamento de térmicas não teriam a mesma urgência se houvesse um esforço generalizado pelo combate aos desvios de cargas em todas as redes e pontos de distribuição, tendo como frentes desde um consumo doméstico mais racional a falhas nas linhas de transmissão de alta tensão. Muito da perda tem a ver com o descaso. "A tecnologia permite identificar como a eletricidade escapa ou onde ela é mal aproveitada e oferece soluções adequadas para se minimizar tais prejuízos, muitos deles nem conhecidos", observa André Marino, vice-presidente da subsidiária brasileira da Schneider Eletric, multinacional líder em gestão de energia. Para ele, a conservação elétrica nas empresas tem motivações mais econômicas do que ecológicas, considerando a tendência de elevação das tarifas. Desde a década passada, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do governo federal, considera 17% como seu número de referência em perda global no Sistema Interligado Nacional (SIN). Para institutos independentes, o sucateamento das usinas e as falhas nas linhas de transmissão e de distribuição jogam no ralo pelo menos o dobro da energia vendida no país. Na China a média de desperdício é de 7%. Os últimos relatórios do Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) apontam os sistemas de bombeamento de água das redes de saneamento como fator relevante de desperdício de energia, que pode chegar a 45,2%. Só a conta dessa perda chega a R$ 1 bilhão por ano. O chamado "gato" é outra forma de desperdício de energia. Quando Maria Aparecida da Silva, 33 anos, se mudou para o Condomínio Sol Nascente, a segunda maior favela do país, não tinha luz na casa dela. A noite foi iluminada por velas até um dos vizinhos oferecer a ela um "empréstimo de energia". A dona de casa desembolsou R$ 300 para ajudar a pagar a fiação e a mão de obra, e deu utilidade às tomadas e aos interruptores da residência onde vivem oito pessoas. Apesar dos danos e dos riscos, parte da população vê no "gato" a única forma de ter energia. "Sei que não é certo, mas não posso ficar sem luz. Meu sonho é ter uma energia legalizada", diz Maria Aparecida, que já teve uma geladeira, uma máquina de lavar e duas televisões queimadas pelos picos de luz. "Ainda tenho que ficar de olho nas crianças, para elas não tomarem choque", acrescenta, mostrando a fiação exposta. (Colaboraram Diego Amorim e Rosana Hessel)
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 11:14:05 +0000

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