Vamos lá, 6 meses aqui em Isarel!!! Bora pras reflexões desse tempo (sempre lembrando que é apenas minha opinião pessoal refletindo as coisas que aprendi). Alguma coisa mudou.... Primeiramente, continuo achando uma loucura estar aqui e ter sobrevivido todo esse tempo hahaha mas já que estamos, bora tirar proveito disso rsrs. Acho que dessa vez vai por tópicos (o mais engraçado é compartilhar o jeito que estou pensando em escrever o texto sem ter começado direito rsrs....enrolando?!) Só pra citar, a maioria das idéias são coisas que li no livro Living Inspired do Akiva Tatz e o resto de aulas e conversas. - Vá e faça: De acordo com o judaismo, a boa intenção não conta muito (acho eu). Ou seja, o que conta na vida não é o que você pode fazer, mas sim o que realmente faz!! Um exemplo simples é que D’us, Ele mesmo achou necessário criar o mundo não ficando apenas na idéia de criá-lo (td bem, respeito quem acha que td isso veio de uma explosão, mas de acordo com um cientista que ganhou o nobel não lembro qual premio e nem o nome dele – falou que as chances de td isso ter vindo de uma explosao é a mesma que um furacão passasse por um ferro velho e construisse um boing 747). Logo, Ele nos ensina que maior do que o potencial, a idéia deve ser realizada, cristalizada em uma realidade tangível. - Trabalho duro: “O começo do caminho que leva a transcendência é trabalho duro, realmente duro. Mas o resultado é um presente que vem de outro lugar, além do trabalho e além da pessoa mesma. Nossos sábios dizem que se a pessoa falar “trabalhei e encontrei”vc deve acreditar nela. Trabalho irá gerar resultados. As palavras são potencialmente claras, trabalhou e encontrou! Encontrar conota o inesperado, uma surpresa que vem além do trabalho porque isso vem de outra dimensão”. É um dos trechos que mais gosto do livro, ou seja, quando nos esforçarmos bastante, acredito que o resultado é SEMPRE melhor do que qualquer resultado estimado, é transcendental. Voltando um pouco ao texto dos outros meses sobre a questão dos testes da vida, um ponto interessante que vi no livro também é que uma pessoa nunca irá pedir por um teste que não sabe se irá passar. Sempre que queremos ser testados pedimos algo que esteja nivelado com nossas forças e conhecimento mas jamais algo além disso. Ou seja, queremos ser testados sobre o que é seguro, nunca sobre algo novo que não conhecemos. Achei interessante dividir. Outro ponto interessante que li é sobre o tempo. No judaismo, acreditamos que cada tempo tem uma energia específica nele. Ou seja, cada momento que temos é único para podermos fazer algo específico. Um paralelo pessoal que faço é o momento que decidi dar essa pausa nas coisas e vir pra cá. Na época era a festa judaica de Pessach (que algus dizem como “Pascoa judaica rsrs mas não tem muita relação as festas – e também em hebraico signigfica salto, ou seja momento de superação/transcedência), onde se comemora a saída do Egito (outra conotação da palavra Egito em hebraico é Restrição – isto é estavamos restringidos tanto fisico e espiritualmente), ou seja, final da escravidão para liberdade. Olhando pelo prisma que o tempo é como aspiral ascendente e carrega consigo uma energia de seu tempo, considero que era um momento carregado com essa energia de liberdade. Liberdade de que? Talvez de vencer alguns medos pessoais e mudar completamente e arriscar para algo incerto (ok, talvez recheado com uma dose de loucura hahaha). Só uma leve reflexão de algo que escutei, somos livres de que? (Será que todos os nossos medos não nos prendem internamente?) E livres para que? O que você faz uma vez que é livre para fazer o que quiser? Interesting... Pra finalizar e não deixar mais tédio pros guerreiros que já leram até aqui, vai mais uma coisa interessante. Nas últimas parashiot (trechos da Torá que lemos semanalmente) vemos que ocorrem alguns incidentes com poços. Mas porque poços?? Aprendemos com eles que temos que trabalhar as nossas Midot (características pessoais) para podermos chegar ao fundo da alma e trazer o melhor que temos dentro de nós. Cada um tem sua plataforma pessoal, base psicológica e etc que nos faz agir de uma certa maneira mas temos que buscar a água no fundo para poder direcionar tudo para sermos pessoas melhores. Apenas explicando que ser uma boa pessoa não significa ser otário, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa rsrs. É um trabalho duro de refinamento pessoal que dura a vida toda, então boa sorte a todos! Hahahah que medo de me ver escrevendo essas coisa rsrs. Isso ai, terminando a curva e olhando já a entrada da reta final. Almot there! Bjs e abs! Gabriel (PS: Tshuvá, Chás ve Shalom hahahahahahha)
Posted on: Thu, 07 Nov 2013 11:37:17 +0000
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