É verdade, nem todos os casos são dignos de serem transitados. Infelizmente é assim, nem todos somos importantes ao Judiciário! O próprio código penal já mostra que os crimes que lesam a vida são menos importantes do que aqueles contra o Estado, pois uns são suscetíveis de flexibilização, graça, indulto, enquanto outros crimes não são passíveis dessas virtudes flexibilizadoras! Nas academias de direito somos orientados a desprezar a fator emotivo que as famílias sentem quando são vítimas de criminosos impunes. Muitos se incomodam com a situação dolorosa e vexatória que o criminoso passa quando é condenado. Lembrem-se futuros defensores, o condenado contribuiu para passar por essa situação de cárcere, ele contribuiu para a infelicidade de pais de família, contribuiu para o desequilíbrio de muitas famílias e a simples prisão dele é comparadamente ínfima ao que ele causou. Se você é orientado a desprezar as emoções da família na busca por justiça desejando ser um cientista ôhhhh que lindo se abstendo de todas as interferências do meio sistemático social, despreze o seu emocional também quando você se preocupar se o criminoso foi condenado por 30 anos de cadeia (o que jamais cumprirá tudo isso hoje em dia). No Brasil, através de teorias filosóficas e ciências relativizadas, quantizamos expressamente o que é um sujeito que tem total discernimento sem PROVA CIENTÍFICA, ou seja, apenas se baseando em ESTUDOS de correntes de pensamento que no máximo se chega à TEORIA CIENTÍFICA, ou seja, não é prova e que cabe contraposição abertamente, no entanto, essas discussões que não passam das observações e do campos das idéias, têm de maneira estranha, a força de determinar de forma absoluta e expressa quem é inimputável através de números incontestáveis. É aterrorizante o quanto as ciências humanas têm conseguido poder determinístico valorando conceitos precisos através de ludibriadores políticos que influenciam a massa. No meu Brasil é concebido um absurdo alguém que tenha 17 anos e 11 meses de vida ser considerado um criminoso encarcerado. Realmente sou contrário ao sistema de idéias que influenciam as mentes do meu país porque ultimamente tenho discordado de muita coisa que a MAIORIA tem aceitado e defendido por ai nos corredores veementemente. Podem me chamar de radical, pois vivemos em um país democrático, assim como ainda é permitido discordar, também é permitido influenciar e fazer idéias de maneira astuta e defender atecnias e sofismas de maneira muito bem camuflada dando às ciências humanas autoridade científica em face de todas as áreas do conhecimento!
Posted on: Tue, 19 Nov 2013 22:11:14 +0000
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