DURANTE A LIBERTADORES LI MUITAS CORNETAS PELA ELIMINAÇÃO DO - TopicsExpress



          

DURANTE A LIBERTADORES LI MUITAS CORNETAS PELA ELIMINAÇÃO DO GRÊMIO NA LIBERTADORES, ATÉ BONEQUINHOS COM ELES ESTÃO FORA FORAM COLOCADOS, SE NÃO CONHECEM UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA, PARA QUE NA PROXIMA VEZ O RESPEITEM MAIS. UMA ERA DE TÍTULOS Em 1981 o Grêmio calou o Morumbi: Campeão Brasileiro. Mas eu não vi. Em 1983 o Grêmio matou o Peñarol no Olímpico e foi conquistar o Mundo lá em Tóquio. Mas eu também não vi. Dia 11/08/1985, nasci. Domingo, Dia dos Pais. Em 1989 o Grêmio faturou a primeira edição da Copa do Brasil. Mas eu não me lembro. Em 1992 o Grêmio desabou. O time que vinha sendo multicampeão na década de 80 foi rebaixado no comecinho dos 90. Pobre Grêmio. E foi por aí que comecei a me interessar por futebol. A ver, a entender, a frequentar o Olímpico. Em 1993 eu já era assíduo no Monumental. Eu e meu pai. O Grêmio tentando se reencontrar e eu tentando entender toda aquela atmosfera mágica que descobrira há bem pouco tempo. Foi nesse contexto que meu gremismo começou a aflorar. Em 1994 eu já tinha teses sobre futebol. Já ficava nervoso, já tinha opiniões formadas (provavelmente sobre os quero-queros do Olimpico, e não sobre formações táticas). E meu primeiro título como um “torcedor consciente” veio dos EUA. É Tetra! É Tetra! Fui às ruas com meu tio buzinar e fazer festa. O Brasil é Campeão do Mundo, depois de 24 anos de jejum! O futebol, que já estava nas minhas entranhas, nunca mais sairia. Aquela Porto Alegre ensandecida por causa do chute tosco de Roberto Baggio foi um momento incrível da minha infância. Mas Seleção, por mais legal que seja (ainda mais pra uma criança), não é como nosso time. O sentimento de “estamos todos juntos nessa causa” tira um pouco a graça do feito. O legal é ganhar contra a vontade de colorados, de paulistas, de cariocas, enfim, do Brasil inteiro. E isso eu ainda não sabia o que era. Por pouco tempo. 10 de agosto de 1994. Há exatos 19 anos. Grêmio x Ceará no Estádio Olímpico Monumental. Meu pai não quis me levar porque achou que seria muita confusão. Fiquei em casa ouvindo pelo rádio. Aflito. Um nervosismo descomunal pra uma criança que completaria 9 anos no dia seguinte. Mas depois de Gilson Cabeção (centroavante que, obviamente, gostava de fazer gols de cabeça) e Carlinhos (um mulatinho magrelo com pernas de garça), meu terceiro ídolo chamava-se NILDO. O do bigode. E ele não ia me decepcionar. Era meu presente de aniversário. É tudo nosso! Bicampeão da Copa do Brasil. E simbóra pra rua de novo comemorar. Agora só nós. Só a “metade” azul do Estado. Dali pra frente foi só alegria. Vi o Bi-América em 1995, Bi-Brasileiro em 1996, Tri-Copa do Brasil em 1997, Copa-Sul em 1999, Tetra-Copa do Brasil em 2001, além de Recopa Sul-Americana e outras conquistas menores. E tudo começou no dia 10 de agosto de 1994. Com um gol de cabeça do Nildo. Por isso faço questão desse texto. Não é a maior conquista do clube, sem dúvidas, mas significa muito pra mim. E amanhã, dia 11, assim como no dia que nasci, será Dia dos Pais novamente. Que seja marcado como o dia em que o Grêmio nasceu em 2013. Que seja o começo do Renascimento Tricolor, rumo a uma nova Era de Títulos. youtube/watch?v=SpoR5234TbY Saudações azuis, pretas e brancas, Lucas von.
Posted on: Sun, 11 Aug 2013 00:19:43 +0000

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