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Dra olha oque achei fui pesquisar seu nome no Google e veio essa materia... São Paulo, quarta-feira, 17 de outubro de 2007 Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Justiça manda retirar sem-teto de prédio dos Jardins Grupo de cerca de 20 pessoas terá de deixar edifício na esquina das ruas Oscar Freire e Peixoto Gomide no prazo de 30 dias Segundo moradores, proprietário de 6 dos 9 apartamentos levou sem-teto para o local para forçá-los a vender os imóveis PAULO SAMPAIO DA REPORTAGEM LOCAL Por decisão judicial, um grupo de cerca de 20 sem-teto que desde o final do ano passado habita um prédio na esquina das ruas Oscar Freire e Peixoto Gomide, nos Jardins (zona oeste de SP), terá de deixar o local no prazo de 30 dias. Dos nove apartamentos, seis são do empreendedor do setor imobiliário Marcelo Álvaro Moreira, que, segundo os demais moradores do prédio, arregimentou os sem-teto na rua para instalá-los no local com a intenção de depreciar os imóveis e forçar os outros proprietários a vendê-los. A juíza Lúcia Caninéo Campanha, da 6ª Vara Cível, entendeu que a ocupação dos imóveis não se deu por conta da benevolência do proprietário (majoritário) dos apartamentos, o que seria louvável, e sim por conta de disputa imobiliária, para o fim de desvalorizar os apartamentos que ainda não foram vendidos. Caso os sem-teto não deixem o local em um mês, Moreira terá de pagar uma multa de R$ 10 mil por dia. A advogada de um dos proprietários minoritários, Graziela Tsai, explica que tentou uma solução amigável em julho, pedindo a retirada dos moradores com uma notificação extrajudicial. Alegava, principalmente, a falta de segurança no prédio. Meu cliente não se sente seguro para morar no próprio apartamento, tampouco consegue alugá-lo. Como eles não tomaram nenhuma providência, entramos com uma ação judicial. Pedimos a retirada dos moradores e também uma indenização pelo prejuízo causado pela a presença deles ali, diz. R$ 7 mil de condomínio Dos seis apartamentos de Moreira, apenas um está em seu nome -o resto, no de sua empresa, a Santa Alice Hotelaria. Por ser proprietário majoritário, o empreendedor tornou-se síndico do prédio e, segundo a advogada Graziela, convocou, no mês passado, uma reunião de condomínio para comunicar que estava contratando uma empresa de segurança - que cobrou R$ 63.000 por mês pelo serviço. Ele enviou boletos no valor de R$ 5.200 para os condôminos. O condomínio foi para R$ 6.900. Só que o prédio está inabitável, reage Graziela. A advogada da Santa Alice, Patrícia Gomes, disse que não sabia da ação judicial e não quis falar sobre o assunto. A reportagem tentou entrar no edifício, que Patrícia considera habitável, já que tem segurança e cada um mora dentro do seu apartamento, mas foi recebida com agressões dos sem-teto. Vai se catar, ô mané!, disse um deles, que não revelou seu nome e permaneceu gritando impropérios. Outro, que se identificou como Fernando, afirmou que está morando ali graças ao diretor da firma. Ele é pai. Fernando diz que não faz nada. Tô de boa. Wallace, 16, afirma que mora no prédio com o irmão, que é de maior. Foi ele quem me trouxe, não sei de nada não. Um senhor que disse trabalhar na Santa Alice há 44 anos, graças a Deus, e estava ontem à tarde numa picape na porta do edifício, afirmou que a partir de agora, ninguém mais entra no prédio, só sai, para explicar por que um rapaz trocava a fechadura na portaria. Ele disse que ali só tem maloqueiro, drogado e que pretende acabar com aquilo. Segundo ele, hoje, até as 16h, não haverá mais ninguém no prédio. Contudo, quando questionado se não foi a própria Santa Alice quem convidou os sem-teto a morar ali, ele ficou exaltado. E daí? Os apartamentos não são deles? Eles põem quem quiser lá dentro! Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Berrini: SP terá o maior teatro de arena da América Latina Índice
Posted on: Fri, 29 Nov 2013 17:29:49 +0000

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