Mais Educação São Paulo propõe nova organização escolar para - TopicsExpress



          

Mais Educação São Paulo propõe nova organização escolar para o Ciclo de Alfabetização Um dos desafios do Mais Educação São Paulo para a implementação do Ciclo de Alfabetização, que vai do 1º ao 3º anos do Ensino Fundamental é o “trabalho focado, conjunto e integrado, dos professores e da equipe escolar, envolvendo toda a comunidade. Que papel exerce o gestor? “Pensar a democratização da gestão educacional implica compreender a cultura escolar e os seus processos, bem como articulá-los às suas determinações históricas, políticas e sociais. Significa especialmente entender as diferentes concepções de “gestão democrática”. Estas diferentes concepções, de um lado, estão associadas ao rompimento do modelo autoritário, burocratizado e centralizador e à possibilidade de maior participação de todos, desde que todas as ações estejam intimamente articuladas ao compromisso sóciopolítico com os interesses coletivos. Expressam e favorecem as ampliações da compreensão do mundo, de si mesmo, dos outros e das relações sociais, essenciais para a construção coletiva de um projeto de escola. “ É muito comum ouvir a seguinte expressão: “A escola tem a cara do diretor”. Isso significa que a liderança diretiva imprime o perfil da organização escolar. Logo, um diretor de concepções tradicionais imprimirá um perfil tradicional e autoritário. Por outro lado um diretor democrático influenciará uma gestão democrática envolvendo os diversos autores a atores da educação. No entanto o que seria uma gestão democrática? É aquela que permite a participação efetiva de toda a comunidade – equipe administrativa, professores, funcionários, alunos, pais, dentre outros - nas ações da escola, envolvendo o planejamento, execução, ação e avaliação. Entende-se então que a gestão da escola tem características de gestão democrática. Promover a participação dos pais na vida da escola, não é tarefa fácil. Eles precisam habituar-se a participar. Muitos diretores alegam que já fizeram inúmeras tentativas, com resultados pouco alentadores. Diante do baixo comparecimento, muitos acabaram por abandonar este projeto. Nada mais equivocado. A presença de pais nas reuniões promovidas pela direção é uma questão de perseverança por parte do diretor interessado. Dependendo do assunto a ser tratado, os pais comparecerão em maior ou menor número. Todavia, a prática costumeira de discutir com a comunidade escolar os problemas da escola (e eles são tantos!) fará com que os pais se habituem a participar das soluções. Hoje, mais que nunca, é necessária a integração dos pais na vida da escola. E o benefício é de mão dupla; de um lado favorece a direção e a escola pelo apoio que os pais darão a uma instituição que os prestigia, de outro, os pais, agora informados sistematicamente sobre o andamento dos trabalhos escolares, poderão acompanhar melhor a atuação dos filhos, tanto no que diz respeito à aprendizagem, como sobre a conduta deles frente a colegas, professores e funcionários da unidade escolar. Desta forma, os pais serão participes da educação dos filhos, no que diz respeito às atitudes deles enquanto estudantes, o que não vem acontecendo, até por ignorarem muitos pais o que se passa com seus filhos na escola. Mas o que debaterão direção (professores e funcionários que se dispuserem a comparecer) e comunidade nessas reuniões? Tudo o que, de uma forma ou de outra, estiver ao alcance dos pais no sentido de contribuírem para a melhor aprendizagem dos alunos (filhos), no sentido de elevar a qualidade do ensino, quando ao lado da direção, professores e funcionários, buscam soluções para os problemas materiais e humanos que interferem no processo pedagógico. PROFESSOR ANTÔNIO DIAS NEME
Posted on: Wed, 23 Oct 2013 19:08:13 +0000

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