Não consigo ser hipócrita. O porto-alegrense (nato ou radicado) - TopicsExpress



          

Não consigo ser hipócrita. O porto-alegrense (nato ou radicado) sofre de uma espécie de "autismo cultural" e isso não é à toa. Porto Alegre sempre esteve com seus olhos voltados para o Brazil e as costas para o Rio Grande (Muy Leal e Valerosa cidade Imperial), porém, nos últimos anos, a cidade e seus habitantes destruíram por completo qualquer resquício de cultura local. Porto Alegre não tem cultura própria e, muito por culpa da "intelectualidade" (em especial a universitária). Modinha de forró, Samba-Rock, Sertanejo, Pagode e o Funk (se vê mais cartazes de festa funk em PoA do que no Rio de Janeiro e a moda na cidade é "quanto mais chinelo, melhor"). O porto-alegrense almeja ser um nordestino, um carioca, um paulista; e não faço aqui qualquer juízo de valor. Para ilustrar: Belém transformou seus cais em um complexo cultural, gastronômico e comercial. É caro? É, mas existe! Em Porto Alegre, o Cais continua largado, enquanto a população aguarda o Poder Público entregá-lo para alguém! Me indigna quando alguém vandaliza algum patrimônio histórico-cultural e, muito mais, quando incidentes como esse do Mercado Público ocorrem pelo descaso, omissão, negligência e falta de respeito com a História, de quem tem a obrigação de preservá-la. Todos choram hoje pelo Mercado Público, mas quantos de nós, porto-alegrenses, fazem algo para preservar a cultura e a história do "Porto dos Casais"?!
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 02:52:39 +0000

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