A amizade deles é como o romantismo da comida gordurosa: faz mal - TopicsExpress



          

A amizade deles é como o romantismo da comida gordurosa: faz mal ao coração. Vi a menina crescer. Vi em seus olhos a meiguice de sua mãe. Conheci sua mãe ainda criança. Estudávamos na proximidade de nossas casas naquela época; O tio da menina era da minha turminha e a mãe dela, irmã dele, estudava na mesma escola. Lembro-me do dia em que a mãe deles, avó da menina, atropelou nosso coleguinha de turma. Agiu como gente honrada faz. Socorreu, amparou, acompanhou... Coisa de gente normal. O tempo passou. Todos crescemos. A menina nasceu. Que criança lindinha! A mãe dela e eu conversávamos eventualmente, quando calhava de eu ir comprar o pão na padaria deles e ela estava por lá, atendendo. Ela me disse, alegremente, que esperava o segundo filho. Eu aguardava o nascimento do meu pequeno anjo. O dela nasceria um mês antes do meu... Repentinamente, veio à notícia avassaladora. Minha colega e seu bebê não estavam mais aqui. Algo devastador arrancou a vida dela e a vida que se formava em seu ventre ao mesmo tempo. Tristeza. Luto. Meu bebê nasceu, cresceu e se tornou um cara sensacional. Bom de bola, bom de escola e um músico espetacular; Sou absolutamente aMÃExonada por ele. Acho que dá para perceber. Pouca gente sabe, mas eu e meu pequeno anjo conhecemos lobos em pele de cordeiro que, graças ao livramento constante que nosso Pai maior posiciona em nossas vidas, evidenciaram o que tinham de pior em suas existências e se afastaram de nós, deixando um rastro de assédio moral, mentiras, deboches, bullyng, troca de senhas, roubo de páginas sociais, histórias mal contadas, difamação, prestação de contas duvidosa na nossa memória... Foi uma das grandes decepções de nossas vidas. Foi também uma grande lição. Há poucos dias vi a menina, ainda contendo a meiguice da mãe no olhar, entrando no covil daqueles lobos. Foi recebida com entusiasmo. Levava grande quantidade de carnes e carvão. Churrasco a vista! Pareciam felizes em vê-la, em estar com ela. Aconteceu uma festinha bem animada. Som alto. Muita alegria, muitos abraços, coisa de gente normal. Em tempo real, enquanto acontecia a festa, enquanto o “parabéns” era cantado, enquanto degustavam o que a menina e seus familiares haviam preparado com amor, via twitter , acontecia o que eu e meu pequeno anjo conhecemos muito bem: assédio moral, bullying, deboches... O lobo de pelagem avantajada, em tons de deboche afirmava que a casa deles estava repleta de favelados. Que os favelados, sem noção, vestiam abadá, que queria cair fora dalí, embora aquela fosse a casa dele, que a mãe dele cedeu o terraço e ia se dar mal ... Ridicularizava o comportamento dos convidados enquanto consumia a comida, sem se importar com o fato de que aquilo seria lido por uma quantidade enorme de pessoas. Céus, que gente é essa? Agradeço sempre o livramento que recebemos ao percebermos com quem e com o que lidávamos. Tomara que aquela menina linda, de meigo olhar perceba onde pisa e receba o livramento também! A amizade deles é como o romantismo da comida gordurosa: faz mal ao coração.
Posted on: Sun, 06 Oct 2013 21:39:41 +0000

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