(Para os interessados): Tudo conspira para um único fim: o ser - TopicsExpress



          

(Para os interessados): Tudo conspira para um único fim: o ser humano. Qual a probabilidade de se estar vivo e lendo essas linhas precisamente neste momento? Para se obter uma resposta assim, seria necessário ter acesso a todas as constantes e variáveis que participaram desta jornada, pelo menos, desde a possível origem do universo. Mas para termos uma vaga idéia, se um simples valor de uma constante, como a gravitacional, ou a de Planck, sofresse certa alteração, já mudaria toda a conformação do cosmos. Se o universo fosse mais novo ou mais velho, dificilmente haveria vida, pela escassez de carbono e de estrelas, respectivamente. Se o nosso planeta estivesse situado num ponto diferente do atual, com relação ao sol. Se a Lua não estivesse lá, e acreditem, todas as evidências físicas conhecidas dizem que ela não deveria estar... Possivelmente a vida, ou pelo menos a vida complexa, não teria se desenvolvido. Se as extinções em massa, como a dos dinossauros, não houvessem ocorrido, ou se qualquer antepassado nosso não tivesse conhecido seu parceiro ou mesmo, se em qualquer membro de qualquer geração anterior a célula reprodutiva não fosse precisamente aquela que atingiu seu objetivo, e ainda se não existissem algumas das relações de entropia e anti-entropia em nossa biologia, provavelmente não estaríamos aqui. Em meio a tantos “se”, qual seria então a tal probabilidade? Algo absurdamente próximo de zero. No entanto, apesar de praticamente “não existirmos”, segundo os cálculos probabilísticos, estamos aqui. Em 1973, num simpósio comemorativo pelos quinhentos anos de Copérnico, o astrofísico Brandon Carter utilizou pela primeira vez o termo “Princípio Antrópico”. Através dele, busca-se entender a existência da vida inteligente mediante a combinação das constantes que regem o Universo, dentro de um intervalo de idade específico. Tomemos inicialmente a seguinte reflexão: a existência do Universo teria sentido sem observadores com a capacidade de explorá-lo e o potencial de desenvolvimento dos meios de exploração? É bem provável que a resposta seja negativa. Sabendo que a raça humana assume este perfil; seria sensato então, admitir a existência de outras raças de seres com inteligência semelhante ou superior à nossa? Se, tais seres possuíssem uma compreensão muito mais adiantada do Universo do que o concebemos, então, faria sentido a existência humana? Assim, do Big Bang ao emaranhamento quântico, tudo conspira intencionalmente para um único fim: A existência do ser humano.
Posted on: Mon, 02 Sep 2013 18:52:22 +0000

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