"Polícia tinha de ter mais três ou quatro hipóteses" Para os - TopicsExpress



          

"Polícia tinha de ter mais três ou quatro hipóteses" Para os sociólogos, a polícia paulista deveria ter considerado mais hipóteses, logo de início, e aguardado o resultado de exames dos peritos nos corpos e no local antes de definir a provável autoria da chacina. "Em um caso como esse, pode-se até dizer que a hipótese forte seja essa [a de que Marcelo cometeu os crimes], mas a polícia tinha de ter na mão outras três ou quatro e hipóteses e investigar todas", disse Mingardi. "Não se pode divulgar rápido, como foi feito, dando essa autoria quase que como certa --isso condiciona as coisas", completou. "Ainda não há prova técnica, tudo é muito suposição. Cadê os laudos dos corpos para dizer quem morreu primeiro, e da forma como é dito que morreram? Não há, de fato, resquício de pólvora nas mãos do garoto? Há uma série de questões a serem respondidas. A polícia não poderia ter falado, muito menos a PM, que não é quem investiga. E a Polícia Civil tem que revelar, agora, o mínimo possível", disse. A socióloga Ilana Casoy destacou uma lista de perguntas ainda não respondidas pela polícia –ao menos, não em público – e que, na opinião da estudiosa, não esclarecem um "aspecto fundamental" como o horário das mortes. "A polícia trabalha pressionada a passar informações em conta-gotas, mas, para se reconstruir esse crime, precisa no mínimo determinar quando ele aconteceu. E um detalhe que me saltou aos olhos: a família morreu com a roupa que estava no tal churrasco que houve na casa, no domingo? Por que os PMs tinham um colchão na sala? O tal amigo que depôs vem de uma família estável, estruturada? O trabalho investigativo precisa, antes de mais nada, ser técnico", afirmou.
Posted on: Sun, 18 Aug 2013 11:45:10 +0000

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