Modelo obstétrico brasileiro IGNORA EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS e - TopicsExpress



          

Modelo obstétrico brasileiro IGNORA EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS e recomendações da OMS na assistência ao parto: - Indicação indiscriminada e incorreta de cesarianas. - Realização rotineira de episiotomia (corte no períneo) para facilitar a passagem da cabeça do bebê. - Deitar a mulher em trabalho de parto de costas, em posição antifisiológica. - Aplicação de manobra de Kristeller, na qual é feita pressão na barriga para empurrar o bebê para a vagina, e que é proibida em alguns países. - Não permitir acompanhante de escolha da mulher e mantê-la sozinha durante o trabalho de parto. - Fazer intervenções sem antes explicar o que é e, acima de tudo, sem pedir permissão. Os procedimentos e condutas listadas são alguns exemplos (há outros, que podem ser conferidos no vídeo-documentário Violência obstétrica - a voz das brasileiras) do que acontece, com maior ou menor frequência, em maternidades e hospitais públicos e privados no Brasil durante a assistência ao parto. Segundo inúmeros especialistas e pesquisadores da área da saúde contrários à medicalização do nascimento e ativistas da humanização do parto, as incontáveis intervenções médicas praticadas em mães e bebês brasileiros corriqueiramente não são fundamentadas em evidências científicas que as sustentem ou justifiquem. E, além disso, são, há muito tempo, rejeitadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). (…) Enquanto na Holanda o índice fica em 14%, no Brasil, em 2012 o percentual chegou a 55,4%, segundo matéria de julho de 2013, publicada no Instituto Ciência Hoje. Trata-se de um percentual muito superior aos 15% indicados pela OMS. No setor privado, no Rio de Janeiro, por exemplo, o índice já chega a 93% – nos hospitais públicos, 36%, também bastante alto – conforme reportagem recente no jornal O Globo. (...) A ciência é uma construção social e, assim sendo, está muito longe de ser neutra e isenta de conflitos de interesses, influências e pressões econômicas, políticas e sociais – muitas das controvérsias científicas, inclusive na área da saúde, se dão exatamente devido às dimensões sociais do conhecimento científico. As questões relativas ao atual modelo obstétrico brasileiro e ao movimento pela humanização do parto não ficam distante disso, com agentes determinados a defender seus pontos de vista com base em conhecimento científico, mas também em crenças, cultura e ideologias. Por Cristiane Kämpf Acesse o link abaixo para a matéria completa! Informe-se! Boa leitura e bons estudos! Via O Renascimento do Parto - O Filme
Posted on: Tue, 15 Oct 2013 22:27:31 +0000

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