PARTE TWO/DOS/SEGUNDA: Clima[editar] Santiago de Compostela tem - TopicsExpress



          

PARTE TWO/DOS/SEGUNDA: Clima[editar] Santiago de Compostela tem um clima de tipo oceânico húmido com temperaturas amenas ao longo de todo o ano, com média anual de aproximadamente 15°C, 8°C no inverno e 25 a 27°C no verão. A precipitação anual oscila entre os 700 e os 800 milímetros, concentrando-se sobretudo no inverno, sendo menor no outono e primavera. Os fatores que mais influenciam o clima local são a relativamente grande distância da costa marítima, a altitude e a presença de serras que encaixam a cidade e os seus arredores, o que faz com que a humidade se concentre e que no inverno sejam habituais os dias nublados. [Esconder]Dados climatológicos para Santiago de Compostela Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Temperatura máxima registada (°C) 20,0 23,2 27,6 30,2 34,0 36,0 39,4 39,0 37,6 30,4 24,2 23,4 39,4 Temperatura máxima média (°C) 11,1 12,1 14,2 15,4 17,7 21,3 24,1 24,3 22,3 17,7 13,9 11,8 17,2 Temperatura mínima média (°C) 3,7 4,2 4,8 5,8 8,1 10,7 12,8 12,9 11,7 9,1 6,4 5,0 7,9 Temperatura mínima registada (°C) -7,0 -9,0 -5,6 -3,0 -2,0 3,4 3,4 5,0 3,0 -1,6 -3,2 -6,5 -9,0 Precipitação (mm) 259 223 145 141 147 82 39 57 127 194 200 281 1 886 Dias de chuva 16 14 13 14 14 8 5 5 9 13 14 16 141 Dias de neve 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Humidade relativa (%) 84 82 77 77 77 75 74 74 76 82 85 86 79 Dias de sol 5 3 5 4 2 5 8 7 5 3 3 3 54 Horas de sol 102 108 154 170 190 235 261 246 180 138 106 88 1 998 Fonte: Agência Estatal de Meteorologia (AEMET) 12 13 Panorâmica de Santiago de Compostela com neve desde o Monte Pio Panorâmica de Santiago de Compostela com neve desde o Monte Pio Meio ambiente[editar] Coreto no Parque da Alameda, no centro da cidade Fonte da Ferradura, no jardim homónimo, parte do Parque da Alameda Santiago foi o primeiro concelho galego a aderir à Carta de Aalborg, uma acordo a nível europeu que tem como objtivo compatibilizar o desenvolvimento com a preservação do meio ambiente, isto é, um desenvolvimento sustentável,14 implementando processos da agenda 21 local, um modelo para diagnosticar e formular políticas municipais sustentáveis.15 Zonas verdes[editar] A cidade conta com 220 hectares de espaços verdes distribuídos por 57 parques com parques infantis, 43 áreas polidesportivas ao ar livre e 130 zonas de lazer. A área conjunta dos jardins históricos, como o da Alameda, que ocupa 8,5 ha, e outros mais pequenos, como o de Brandía ou a Finca Simeón, totaliza cerca de 23 ha. As maiores áreas verdes situam-se junto a urbanizações, como a de Fontiñas.11 A manutenção das áreas verdes existentes, bem como o desenho e a execução de novas áreas, está a cargo da empresa Cespa, em regime de concessão, que opera sob a supervisão do departamento de parques e jardins do município.16 Em 2013, existiam os seguintes parques e jardins em Santiago de Compostela: Carballeira de San Lourenzo É um jardim histórico situado entre a Rua Poza de Bar, o Campus Universitário Sul, a estrada velha de Noia e o rio Sarela. Tem 8 257 m² de área e os principais atrativos em termos artísticos são o Pazo de Trasouto, a fonte e o cruzeiro. Deve o seu nome (carvalheira) aos vários exemplares de carvalhos, muito velhos na sua maioria, com copas altas e alguns com tronco oco.17 Parque Carlomagno Situa-se no bairro de Fontiñas e é limitado pela avenidas de Lugo e Rodríguez de Viguri, o Caminho Francês de Santiago, São Lázaro, a via férrea e a autoestrada do Atlântico (AP-9). Ocupa uma área de 15,64 ha e, entre outras espécies de árvores, tem plátanos, ciprestes-portugueses, cameleiras, magnólias, cedros-do-himalaia, tuias, bétulas, oliveiras e rododendros. Tem diversas esculturas: meninos brincando, mulher com bebé e o monólito de Fontiñas, e também um parque infantil. O I.B. de Fontiñas, o Instituto Galego da Habitação e a Escola Galega da Administração Pública situam-se dentro do parque.17 Parque da Alameda A escultura “As Duas Marias”, no Parque da Alameda, representa duas irmãs excêntricas que foram duas figuras muito típicas da cidade durante o terceiro quartel do século XX. É um jardim histórico que se encontra entre as partes nova e antiga da cidade. É delimitado pelas ruas do Pombal, San Clemente, Figueroa, Xoán Carlos I e a Avenida da Coruña. Ocupa 8,5 ha e as principais espécies vegetais nele presentes são, entre outras, o abeto do Cáucaso (ou de Nordmann; Abies nordmanniana), o bordo, falso-plátano, castanheiro-da-índia, araucária, cameleira, cedro-do-himalaia, olaia, cipreste-de-lawson, diversas variedades de outros ciprestes, azevinho e zimbro-rasteiro.17 É um grande pulmão de Santiago, que integra os jardins do Campo da Estrela, o Passeio da Ferradura e a carballeira (carvalhal) de Santa Susana. No seu interior há diversos monumentos, como as capelas de Santa Susana e do Pilar, a creche de Santa Susana, o Coreto da Música, a Casa de Banet, duas fontes e várias estátuas: Rosalía de Castro, “A Leiteira”, Castelao, Pais Lapido, Manuel Ventura Figueroa, Méndez Núñez, Valle-Inclán e a “As Duas Marias”.17 O parque foi criado em 1546 em terrenos cedidos pelos condes de Altamira. Ao longo do século XIX, a partir de 1855 passou por sucessivas reformas, chegando à forma atual em 1918.17 Parque do Monte Almáciga Situa-se no bairro homónimo, entre os bairros de Betanzos, Pino, Touro e Teo. Ocupa 3,73 ha e nele se encontram, entre outras ávores e arbustos, carvalhos, cedros-do-himalaia, cedros-do-atlas, plátanos, choupos negros brancos, cerejeiras-falsas (Cornus sanguinea), amoreiras-brancas (Morus alba), azáleas, rododendros e bambus. No parque situam-se a Escola Municipal de Música, o jardim do Colégio Público Apóstolo Santiago e a escultura Proa a Enciño.17 Economia e transportes[editar] Economia A economia da cidade é baseada em vários setores muito diversificados. A universidade, os serviços administrativos do governo autónomo da Galiza, que ali tem a sua sede, o turismo cultural e a indústria, especialmente a madeireira (nomeadamente a empresa multinacional Finsa, com sede em Ames), e as telecomunicações e eletrónica, com empresas de ponta neste setor, como a RTVG, Blusens, Televés e Telcor. Transportes Os transportes públicos urbanos de Santiago estão concessionados à empresa Tussa. Esta opera 24 linhas de autocarros que servem a cidade e arredores. Há também uma rede de transportes metropolitanos que liga o centros às cidades dormitório e que é subsidiado pela Junta da Galiza. Os congestionamentos de tráfico são frequentes, embora a situação tenha melhorado com a abertura de novas vias nos últimos anos. Estação ferroviária de Santiago de Compostela A empresa ferroviária nacional espanhola Renfe opera em Santiago, ligando a cidade com várias povoações galegas e do resto de Espanha. A 9 de dezembro de 2011 entrou em serviço a alta velocidade entre a Corunha e Ourense, que passa por Santiago. Esta linha encurtou a duração das viagens a partir de Santiago para 28 minutos para a Corunha e para 38 minutos para Ourense.18 O serviço é feito em comboios regionais de alta velocidade Avant e Alvia.19 Apesar do seu traçado estar preparada para os comboios mais rápidos AVE, esta linha usa atualmente a bitola ibérica tradicional, incompatível com o AVE, devido à linha ser uma ilha na rede de alta velocidade espanhola enquanto não se completar a linha LAV Olmedo-Zamora-Galiza, que ligará por alta velocidade a Galiza ao resto de Espanha e que em 2013 tinha alguns troços em construção e os restantes já adjudicados. Está projetada a construção de uma nova estação intermodal, situada no mesmo local da atual, que fará a interface do AVE com comboios e autocarros suburbanos. O Aeroporto de Santiago de Compostela (IATA: SCQ, ICAO: LEST) situa-se em Lavacolla, na paróquia de Sabugueira, a cerca de 10 km do centro da cidade, à qual está ligado pela autoestrada A-54. Em outubro de 2011 foi inaugurado um novo terminal com capacidade para quatro milhões de passageiros por ano. Em 2012 o movimento foi de 2 194 611 passageiros, 1 815,84 toneladas de mercadorias e 19 509 voos. Património arquitetónico e museus[editar] Santiago de Compostela (Santiago de Compostela) Red pog.svg Faculdade Medicina Red pog.svg Hospital dos Reis Católicos Red pog.svg Igreja S.Frutuoso Red pog.svg Pr.Obradoiro Red pog.svg Paço de Raxoi Red pog.svg Paço de Gelmires Red pog.svg Colégio S.Jerónimo Red pog.svg Pórtico da Glória Red pog.svg Fach. Pratarias Red pog.svg Museu da Catedral Red pog.svg Torre Berenguela Red pog.svg Casa da Parra Red pog.svg Casa da Conga Red pog.svg Casa do Deão Red pog.svg Paço Fonseca Red pog.svg Catedral Red pog.svg Casa do Cabido Red pog.svg Museu das Peregrinações Red pog.svg Mosteiro de São Martinho Pinário Red pog.svg Praça da Imaculada Red pog.svg Praça da Quintana Red pog.svg S.Paio Antealtares Red pog.svg Rua do Franco Red pog.svg Rua do Vilar Red pog.svg Rua Nova Red pog.svg Rua S.Francisco Red pog.svg Rua Val de Deus Mapa da zona da catedral, no centro histórico de Compostela Ver página anexa: Mapa do centro histórico de Santiago de Compostela Devido ao seu património histórico, cultural e monumental, a cidade velha de Santiago foi classificada como Património Mundial pela UNESCO em 1985. “ Este famoso lugar de peregrinação no noroeste de Espanha tornou-se um símbolo na luta dos cristãos espanhóis contra o Islão. Destruída pelos muçulmanos no final do século X, foi completamente reconstruída no século seguinte. Com os seus edifícios românicos, góticos e barrocos, a cidade velha de Santiago é uma das mais belas áreas urbanas do mundo. Os monumentos mais antigos agrupam-se em redor do túmulo de Santiago e da catedral, à qual se acede pelo magnífico Pórtico da Glória. ” — Site do Património Mundial da UNESCO 2 , Há 41 edifícios qualificados como sendo de valor arquitetónico, histórico ou culutural excecional, que por isso foram propostos para serem individualmente declarados como bens de interesse cultural (monumentos nacionais), estatuto já obtido por sete deles. São tutelados pela administração municipal. No total, há 1 411 edifícios inventariados como de interesse no conjunto urbano; 293 deles apresentam caraterísticas tipológicas e de composição com especial relevo arquitetónico e ambiental. Praça do Obradoiro[editar] Praça do Obradoiro; ao fundo, à esquerda, o antigo Colégio de São Jerónimo; à direita, o Palácio de Raxoi Ver artigo principal: Praça do Obradoiro Ver também: Catedral de Santiago de Compostela, Museu da Catedral de Santiago de Compostela, Colégio de São Jerónimo, Palácio de Raxoi e Hospital dos Reis Católicos Coração de Santiago de Compostela, o seu nome faz alusão ao estaleiro (em galego: obradoiro) de canteiros que funcionava na praça durante a construção da catedral.20 A ela chegam todos os dias centenas de peregrinos. No centro encontra-se o quilómetro zero de todos os Caminhos de Santiago. Os edifícios que a rodeiam são exemplos de diferentes estilos arquitetónicos. A oriente está a fachada barroca da catedral, flanqueada pelo Museu da Catedral à direita e o Palácio de Gelmires (Pazo de Xelmírez) à esquerda. No lado ocidental, em frente à catedral ergue-se o Palácio de Raxoi (Pazo de de Raxoi), construído pelo arcebispo Bartolomeu de Raxoi (1690–1772) para alojar o governo municipal. O lado norte é ocupado pelo antigo Hospital dos Reis Católicos (Hostal dos Reis Católicos), obra-prima do estilo plateresco que dava guarida aos peregrinos. A sul fica o Colégio de São Jerónimo (Colexio de San Xerome), um antigo colégio para estudantes sem recursos onde atualmente funciona a reitoria da Universidade de Santiago de Compostela. Arquitetura religiosa[editar] Fachada do Obradoiro da catedral, uma obra-prima do barroco espanhol Colegiada de Santa Maria de Sar Entrada do Convento de São Domingos de Bonaval Catedral Igreja de São Frutuoso — Também chamada Igreja das Angústias de Baixo, situa-se atrás da extremidade noroeste do Paço de Raxoi, junto à Praça do Obradoiro, mas num plano bastante inferior. Foi construída em estilo churrigueresco por Lucas Ferro Caaveiro entre 1754 e 1765. Mosteiro de São Martinho Pinário (San Martiño Pinario) — Mosteiro beneditino fundado no século X, situado em frente à fachada da Acibecharía da catedral (porta norte do transepto). A partir do século XVI, com reforma promovida pelos Reis Católicos, dirigiu e governou todos os mosteiros masculinos da Galiza. Desde o século XIX que ali funciona o seminário maior. Atualmente também ali estão instaladas as faculdades de teologia e trabalho social da Universidade de Santiago de Compostela, a sede do Instituto Teológico Compostelano e o Arquivo Histórico Diocesano de Santiago de Compostela. Convento de São Francisco do Val de Deus — mosteiro franciscano originalmente construído no século XIII, dois quarteirões a norte da Praça do Obradoiro e da catedral. O edifício atual é barroco, do século XVIII, apenas restando cinco arcos do original. Ainda funciona como mosteiro, ali vivendo cerca de 20 frades franciscanos. Ali funciona uma hospedaria com 70 quartos, um restaurante, o Museu da Terra Santa e um Hotel Monumento de quatro estrelas. Convento de São Paio de Antealtares — Construído originalmente no século IX, é um convento de freiras beneditinas de clausura. Situa-se na Praça da Quintana, atrás da cabeceira da catedral. A igreja que chegou aos nossos dias é da primeira década do século XVIII. O convento foi reconstruído a partir do século XVI, tendo as obras terminado em 1793. Do mosteiro primitivo só se conservam uns capitéis e una ara de mármore branco. Nele funciona o Museu de Arte Sacra de Antealtares. Igreja de São Félix de Solovio (em galego: San Fiz de Solovio) — Tem fama de ser a igreja mais antiga de Santiago, tendo sido construída no século X mas foi submetida a diversas e ampliações ao longo de 800 anos. A igreja ocupa o lugar onde vivia o eremita Pelágio que, segundo a lenda, ali avistou umas luzes que deram origem à descoberta do túmulo de Santiago. As Órfãs — Conjunto de edifícios barrocos constituído por um convento, igreja e colégio. Este último foi construído no século XVII para dar alojamento e educação às jovens desamparadas da cidade. A igreja é um pouco posterior, tendo sido construída em 1671. Atualmente é a sede do Colégio de Nossa Senhora dos Remédios. Capela de Ánimas — de nome completo Capela da Confraria Geral de Ánimas (almas), foi construída entre 1784 e 1788. Colegiada de Santa Maria de Sar — Igreja românica e casa de cónegos anexa, que foi um originalmente um mosteiro agostinho construído no século XII, mas foi submetido a várias modificações importantes, nomeadamente nos séculos XVI, XVIII e XIX. Durante muito tempo residência de velhos cónegos começou a declinar a partir do século XVII, acabando por se tornar uma igreja paroquial em 1867. Tem a caraterística singular em toda a Galiza das suas paredes terem uma inclinação pronunciada. Situa-se junto ao rio Sar, perto da cidade velha mas fora dela, a sudeste da catedral. Nele funciona o Museu de Arte Sacra de Santa Maria a Real de Sar. Convento de São Domingos de Bonaval — Antigo convento dominicano do século XIII com elementos góticos, barrocos e neoclássicos. Situado extramuros, junto à Porta do Caminho e ao lado do Centro Galego de Arte Contemporânea, atualmente nele funciona o Museu do Povo Galego. Igreja de Santa Maria Salomé — igreja românica do século XII na Rua Nova. Convento de Santo Agostinho — do século XIII. Convento de Santa Clara. Arquitetura civil[editar] Palácio de Raxoi — edifício neoclássico onde atualmente funciona a sede do município e do governo regional da Galiza (Junta da Galiza); construído no século XVIII. A fachada do Hospital dos Reis Católicos vista desde a entrada do Obradoiro da catedral Claustro do Colégio de Fonseca Hospital dos Reis Católicos — antiga hospedaria de peregrinos e hospital, construído no século XVI, desde 1958 que é um parador de turismo (hotel de luxo). Colégio de São Jerónimo (Colexio de San Xerome) — antigo colégio maior para estudantes sem recursos onde atualmente funciona a reitoria da Universidade de Santiago de Compostela. Palácio de Gelmires (Pazo de Xelmírez) — Edifício dos séculos XII e XIII situado na Praça do Obradoiro, junto ao lado norte da catedral, é um monumento importante da arquitetura civil românica e um dos palácios medievais mais bem conservados de Espanha. Foi construído pelo arcebispo Diego Gelmires em 1117 sobre um palácio pré-românico anterior. Na sala de jantar, os nervos da abóbada assentam sobre mísulas que, em conjunto, representam um banquete da época. Tem uma grande cozinha com uma despensa anexa. Os dois pisos superiores pertencem ao paço arquiepiscopal atual, de onde o arcebispo pode aceder diretamente à catedral. Atualmente faz parte do Museu da Catedral. Colégio de Fonseca — Também conhecido como Pazo de Fonseca ou Colégio de Santiago Alfeo, foi um colégio maior onde o arcebispo Alonso III de Fonseca concentrou as escolas da Universidade de Santiago até então dispersa. Foi construído no século XVI em estilo plateresco. A fachada foi concluída no século XVII. Atualmente ali funcionam a Biblioteca Geral da universidade e, no antigo refeitório e capela, salas de exposições temporárias. Colégio de São Clemente — outro antigo colégio, situado perto da Porta Faxeira e do Parque da Ferradura, foi criado no século XVII como o que hoje se designaria como escola de pós-graduação; atualmente é uma escola secundária, o IES ( Instituto de Ensinanza Secundaria) Rosalía de Castro. Mercado de Santo Agostinho (ou Plaza de Abastos) — Grande mercado alimentar construído em estilo neomedieval pelo arquiteto asturiano Vaquero Palacios entre 1937 e 1942, em substituição de um edifício anterior datado de 1870. É um dos cinco mercados do seu tipo mais importantes de Espanha e o segundo monumento mais visitado da cidade. Situa-se entre as igrejas de Santo Agostinho (San Agustín) e de São Félix (San Fiz) de Solovio. Antigo edifício da universidade — edifício neoclássico onde atualmente funciona a Faculdade de História e Geografia. Rua do Franco Arcada na Rua do Vilar Rua do Franco — rua de bares, marisqueiras e pulperías (tabernas), que vai desde o edifício dos Correios, situado no quarteirão da Casa Grande do Cabido, até à Porta Faxeira. Rua do Vilar — Rua que conserva as típicas arcadas ao longo de todo o lado ocidental e em algumas partes do lado oriental,nt 5 onde se encontram diversos edifícios históricos, como a Casa do Deão (Casa del Deán) nos números 1 e 3, uma obra barroca do arquiteto Clemente Fernández Sarela, cuja fachada é visível desde a Praça de Platerías. A meio da rua, nos números 51 e 53, encontra-se o antigo cinema e teatro Yago. No número 59 situa-se a Casa-pazo de Baamonde. À sua direita fica o beco de Entrerrúas, que comunica com a Rua Nova. Casa-pazo de Baamonde — Pazo (palácio) do século XVIII situado na Rua do Vilar, atual sede do Consórcio de Santiago, a instituição pública que tem a seu cargo a preservação e revitalização do património cultural da cidade. Na fachada destaca-se um escudo no andar superior e a aldraba da porta no alpendre, uma obra do escultor Francisco Asorey. Rua Nova — Tem diversos edifícios históricos, como o Teatro Principal, projetado em 1841 por Prado y Valle, no número 21. Sensivelmente a meio encontra-se a igreja românica de Santa Maria Salomé, do século XII e reformada no século XVIII, com um campanário barroco. No número 40 encontra-se o Pazo de Pedrosa. A Casa da Balconada aloja dependências universitárias e tem um jardim aberto para a Rua de Gelmires. No número 44 encontra-se o Antigo Colégio dos Irlandeses, ou Pazo de Ramirás, do século XVI. No final, o beco de Entrerrúas, liga com a Rua do Vilar; ali existiu uma oficina de ferreiro tradicional até aos últimos anos do século XX. Praça do Toural — Para ela confluem a Rua do Vilar e Rua Nova, que a ligam à catedral. É dominada pelo Palácio dos Marqueses de Bendaña, outra obra de Fernández Sarela do século XVIII, cujo escudo é rematado por um Atlante com a esfera terrestre sobre os ombros. O palácio é atualmente a sede do Museu Fundação Eugenio Granell. Rua das Órfãs (Rúa das Orfas) — Deve o seu nome ao convento homónimo que nela se situa. Seguindo a rua até à Porta da Mamoa, chega-se à Praça da Galiza, onde se situa o Café Derby, fundado em 1929. Rua Travessa (Rúa Travesa ou Calle de la Travesa) — nela se encontra a Igreja de Santa Maria do Caminho e junto a ela a curiosa Ruela Sae se podes, conhecida como a rua mais estreita da cidade. Praça da Quintana, com fila para a Porta Santa da catedral (à direita), que normalmente só está aberta durante os Anos Santos Compostelanos; ao fundo: a Casa da Conga. Praça das Praterías vista da escadaria da fachada homónima da catedral; ao fundo: fachada barroca da Casa do Cabido; ao centro: a também barroca Fonte dos Cavalos Praça da Quintana — Também chamada dos Literários, em memória do Batalhão Literário, uma unidade militar constituída por estudantes da Universidade de Santiago, formado em diversas ocasiões, nomeadamente durante a Guerra da Independência Espanhola (invasões napoleónicas). Tem dois níveis separados por uma grande escadaria, a superior, mais pequena e situada a norte, é chamada Quintana de Vivos e a inferior, a sul, Quintana de Mortos. Esta comunica com a Praça das Praterías a oeste e e inspirou o poema em galego de García Lorca “Danza da lúa en Santiago”.21 A praça é rodeada pela catedral a oeste, a Casa da Parra a norte, o Convento de São Paio de Antealtares a leste e a Casa da Conga a sul. Uma quintana é uma porta ou praça diante de um camposanto (cemitério de católicos) onde se vendiam víveres. Casa da Parra — Situada na Quintana dos Vivos, é uma obra do século XVII do arquiteto Domingo Antonio de Andrade. Deve o seu nome ao relevo esculpido na fachada que representa uma videira. No telhado destaca-se a caraterística chaminé compostelana da época barroca. Casa da Conga (ou casa canónica) — Outra obra de Domingo de Andrade, situada na Quintana dos Vivos, no lado oposto à Casa da Parra. Originalmente era a residência dos cónegos da catedral. Destaca-se na sua composição a lógia ou alpendre do rés-de-chão e a chaminé no telhado. Praça das Praterías — Situada a ocidente da Praça da Quintana, é limitada a norte pela fachada das Praterías da catedral e a sul pela Casa do Cabido. Deve o seu nome aos grémios medievais de ourives de prata. Ao centro encontra-se a fonte barroca denominada Fonte dos Cavalos. Casa do Cabido — Também chamada Casa da Estrela, situa-se na Praça das Praterías. É um edifício barroco do século XVIII da autoria de Clemente Fernández Sarela, com muito pouco fundo (aproximadamente 4 metros), que foi construído com o objetivo de ornamentar a praça. No centro, sobre a cornija estão esculpidas o sepulcro e a estrela de Santiago, replicando um dos ornamentos que se encontra na parede da catedral em frente. Nas esquinas, há duas gárgulas em forma de canhão. Na composição arquitetónica, destaca-se a utilização da chamada Ordem Compostelana, caraterizada pela interposição de cilindros entre o entablamento e os capitéis das pilastras, um detalhe original do barroco santiaguês. Como o nome indica, foi sede do cabido, mas desde meados do século XIX que é propriedade particular. Paço de São Lourenço de Trasouto — Antigo convento românico do século XIII situado extramuros, junto ao carvalhal (carballeira) homónimo. Foi residência dos condes de Altamira no século XV e novamente convento franciscano. Grande parte do edifício atual XVIII, mas ainda coserva algumas partes medievais. Praça de Mazarelos; a estátua ao centro é de Eugenio Montero Ríos (1832–1914), político e professor de direito natural de Santiago de Compostela Vista noturna do Auditório da Galiza Praça e Arco de Mazarelos — Nesta praça, também chamada da universidade, encontra-se o único arco que resta da muralha que rodeava Santiago na época em que foi edificada a primitiva catedral românica (século XI). O Arco de Mazarelos era a porta por onde entrava na antiga urbe o vinho proveniente da zona do Ribeiro e atualmente é por ali que entram os peregrinos do Caminho de Santiago que vêm pela Rota da Prata. Dá acesso à Praça de Mazarelos, conhecida como Praça da Universidade porque nela se encontra o antigo colégio universitário de filologia, atualmente a faculdade de filosofia, uma obra do século XVIII da autoria do arquiteto Simón Rodríguez. Na praça encontra-se igualmente a chamada Igreja da Universidade, anteriormente conhecida como dos Jesuítas, que atualmente é um centro de exposições da universidade e onde se conserva um belo retábulo barroco da autoria de Simón Rodríguez. Outros edifícios da praça são o Pazo de Mazarelos, atualmente a sede da Secretaria de Turismo da Junta da Galiza, a Faculdade de História (até há algumas décadas a Faculdade de Direito e um dos primeiros locais onde se situou a universidade), que fecha a praça e parte da Rua do Castro. Auditório da Galiza — Centro de espetáculos com três salas de espetáculos, a maior delas com capacidade para 1 002 espetadores, e um espaço de exposições com 1 000 m², foi inaugurado em 1989. É da autoria do arquiteto Julio Cano Lasso e é a sede da Real Filarmonia da Galiza desde 1996. Porta do Caminho — entrada da época medieval. Esculturas — em Santiago há uma grande quantidade de esculturas no interior e no exterior de edificações ou em parques, de épocas passadas até à atualidade. Ponte do Asén — localizada no bairro de Santa Isabel. Arquitetura militar[editar] Castelo da Rocha Forte Museus[editar] Centro Galego de Arte Contemporânea Museo da Catedral Museu do Povo Galego — dedicado à etnografia e história de Galiza, situado no Convento de São Domingos de Bonaval. Centro Galego de Arte Contemporânea — O edifício é da autoria do arquiteto português Siza Vieira. Situa-se ao lado do antigo Convento de São Domingos de Bonaval. As suas principais atividades são exposições temporárias de obras contemporâneas. Cidade da Cultura da Galiza — complexo cultural e de entretenimento, da autoria do arquiteto norte-americano Peter Eisenman. Galicia Digital — Museu virtual situado no Mosteiro de São Martinho Pinário que divulga novas tecnologias. Casa da Troia — antiga casa de hóspedes frequentada por universitários, atualmente é um museu que recria a vida estudantil dos finais do século XIX e início do século XX. Museu das Peregrinações — sobre o fenómeno da peregrinação e o nascimento e evolução de Compostela. Outros museus — Museu Pedagógico da Galiza (MUPEGA), Museu de Arte Sacra de Antealtares, Museu de Arte Sacra de Santa Maria a Real de Sar, Museu da Terra Santa, Museu Médico, Museu de História Natural, Museu da Fundação Eugenio Granell, Fundação Social Caixa Galicia, Fundação Social Caixanova.[carece de fontes] Festas e celebrações[editar] Festas do Apóstolo — São as festas mais importantes da cidade. Celebram-se na segunda quinzena do mês de julho, nos dias próximos do dia de Santiago Maior, 25 de julho. Ano Santo Jacobeu — Têm lugar nos anos em que o dia 25 de julho coincide com um domingo. Só durante os anos santos é que a Porta Santa da catedral permanece aberta para acesso dos peregrinos desde o dia 31 de dezembro do ano anterior.22 Nos anos santos a afluência de peregrinos é habitualmente muito superior à dos restantes anos.23 Festas da Ascensão — De caráter mais marcadamente popular, são as festas mais importantes na cidade a seguir às do Apóstolo. Celebram-se durante vários dias no mês de maio, coincidindo com a celebração religiosa da Ascensão. Durante estas festas realiza-se uma feira na Carballeira de Santa Susana, onde há pulperías (tascas) de petiscos.22 A festa de São Roque, co-padroeiro da cidade é celebrada a 16 de agosto. A terça-feira de Carnaval é feriado local em alguns anos, em alternativa ao feriado de São Roque ou da Ascensão. Assim aconteceu em 2006, quando substituiu o de São Roque, e em 2007, quando a Ascensão coincidiu com o Dia das Letras Galegas. Na catedral são dignas de nota as celebrações do Dia de Clavijo, a 23 de março e da Translação, a 30 de dezembro.22 A Semana Santa compostelana não tem a importância e espetacularidade de muitas outras cidades espanholas, mas é interessante pelas procissões no centro histórico e pelo valor artístico de alguns dos andores. O mesmo acontece com o Corpo de Deus.22 Festival de cinema Cineuropa — Ocorre todos os anos em novembro, desde 1987. Cidades-irmãs[editar] Santiago de Compostela tem acordos de geminação com as seguintes cidades:[carece de fontes] Itália Assis (Itália) Argentina Buenos Aires (Argentina) Espanha Cáceres (Espanha) Portugal Coimbra (Portugal) desde 1994 Espanha Córdova (Espanha) Irão Mashhad (Irão) Itália Pisa (Itália) Colômbia Popayán (Colômbia) França Le Puy-en-Velay (França) Irão Qom (Irão) México Santiago de Querétaro (México) República Popular da China Qufu (China) República Dominicana Santiago de los Caballeros (República Dominicana) Portugal Santiago do Cacém (Portugal) Cuba Santiago de Cuba (Cuba) México Santiago Tuxtla (México) Brasil São Paulo (Brasil) Chile Temuco (Chile) Notas[editar] Este artigo inclui trechos baseados no na tradução dos artigos «Santiago de Compostela» na Wikipédia em espanhol (acessado nesta versão) e «Santiago de Compostela» na Wikipédia em galego (acessado nesta versão). ↑ O guia Anaya7 e outras fontes8 referem que foi o papa Calisto II quem instituiu o Jubileu Compostelano, mas outras versões referem que esse privilégio foi concedido pelo papa Alexandre III em 1181, pela bula Regis Aeterni. ↑ Além de padroeiro de Leão e Castela, Santiago foi também padroeiro do exército português até à crise de crise de 1383–1385, quando foi substituído por São Jorge por razões políticas (São Jorge era e é o padroeiro de Inglaterra, o aliado do Mestre de Avis). ↑ Para mais detalhes, ver os artigos Berenguel de Landória e Castelo da Rocha Forte. ↑ De notar que desde a reforma administrativa da primeira metade do século XIX que Santiago depende administrativamente da Corunha. ↑ As ordenanças da polícia municipal de 1780, redigidas pelo arquiteto Miguel Ferro Caaveiro e vigentes durante todo o século XIX, obrigavam à supressão de arcadas (galerias) em edifícios novos, como medida para alargar a ruas. Referências ↑ a b c d Padrón municipal: Cifras oficiales de población desde 1996 (em espanhol). ine.es. Instituto Nacional de Estatística de Espanha. Página visitada em 15 de janeiro de 2013. ↑ a b Cidade antiga de Santiago de Compostela. UNESCO World Heritage Centre - World Heritage List (whc.unesco.org). Em inglês ; em francês. Páginas visitadas em 9 de julho de 2013. ↑ Caminho de Santiago. UNESCO World Heritage Centre - World Heritage List (whc.unesco.org). Em inglês ; em francês. Páginas visitadas em 9 de julho de 2013. ↑ Palmer, Robert et al (agosto 2004). European Cities and Capitals of Culture - City Reports. Study Prepared for the European Commission. Part II Palmer/Rae (PDF) (em inglês). ec.europa.eu pp. 235. PAlmer/Rae Associates, International Cultural Advisors. Página visitada em 12 de julho de 2013. ↑ Nº de estudantes matriculados/as (curso 2011-2012) (em espanhol). usc.es. Site da Universidade de Santiago de Compostela (20 de março de 2012). Página visitada em 9 de julho de 2013. ↑ Recursos humanos (ano 2011) (em espanhol). usc.es. Site da Universidade de Santiago de Compostela (4 de outubro de 2011). Página visitada em 9 de julho de 2013. ↑ a b c d Pombo, Antón (2008) (em espanhol), Guía Total Galicia (14ª ed.), Madrid: Anaya, p. 267, ISBN 978-84-9776-713-2 ↑ The Camino – Past, present & future (em inglês). caminoguides. Página visitada em 18 de julho de 2013. ↑ a b Pombo 2008, pp. 268 ↑ a b Series históricas de poboación. Poboación para Galicia, provincias, comarcas e concellos (em galego). ige.eu. Instituto Galego de Estatística. Página visitada em 12 de julho de 2013. ↑ a b Indicadores socioeconómicos (em galego). santiagodecompostela.org. Concello de Santiago. Página visitada em 12 de julho de 2013. ↑ Valores climatológicos normales. Santiago de Compostela Aeropuerto (em espanhol). aemet.es. Agência Estatal de Meteorologia (AEMET). Página visitada em 12 de julho de 2013. ↑ Valores extremos. 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Página visitada em 12 de julho de 2013. ↑ Federico García Lorca -Danza de la luna en Santiago- (em galego, espanhol e inglês). spanishpoems.blogspot.pt. Página visitada em 15 de julho de 2013 ↑ a b c d Pombo 2008, pp. 269 ↑ Datos Estadísticos (em es). archicompostela.org. Sqridiocese de Santiago de Compostela. Página visitada em 19 de julho de 2013. Ligações externas[editar] Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Commons Imagens e media no Commons Commons Categoria no Commons Wikivoyage Guia turístico no Wikivoyage Galeria de Santiago de Compostela na Fotopedia (em inglês). Turismo de Santiago de Compostela (também em espanhol e inglês) Santiago de Compostela: informação [Expandir]Santiago de Compostela Portal da Espanha Portal da Galiza Categorias: Santiago de CompostelaPatrimônio Mundial da UNESCO na Espanha Menu de navegação Criar contaEntrarArtigoDiscussãoLerEditarVer histórico Pesquisar Página principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro Colaboração Boas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Manutenção Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportar Ferramentas Correlatos Noutras línguas Afrikaans Alemannisch Aragonés Ænglisc العربية مصرى Asturianu Aymar aru Azərbaycanca Беларуская Беларуская (тарашкевіца) Български Bislama Bamanankan Brezhoneg Bosanski Català Chavacano de Zamboanga Chamoru Tsetsêhestâhese Čeština Kaszëbsczi Cymraeg Dansk Deutsch Ελληνικά English Esperanto Español Eesti Euskara Estremeñu فارسی Suomi Føroyskt Français Furlan Frysk Gaeilge Galego עברית Hrvatski Kreyòl ayisyen Magyar Interlingua Bahasa Indonesia Interlingue Ido Íslenska Italiano 日本語 ქართული 한국어 Kernowek Latina Ladino Lëtzebuergesch Limburgs Ligure Lietuvių Latviešu Māori Македонски मराठी Bahasa Melayu Nāhuatl Nederlands Norsk nynorsk Norsk bokmål Occitan Ирон Kapampangan Polski Runa Simi Romani Română Русский Scots Srpskohrvatski / српскохрватски Simple English Slovenčina Shqip Српски / srpski Basa Sunda Svenska Ślůnski தமிழ் ไทย Tagalog Türkçe Українська Oʻzbekcha Tiếng Việt Winaray ייִדיש 中文 粵語 Editar links Esta página foi modificada pela última vez à(s) 17h53min de 5 de setembro de 2013. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte
Posted on: Mon, 18 Nov 2013 14:07:36 +0000

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